Assim como câncer na mama ou no útero são pautas eternas da saúde da mulher, a endometriose também é. Segundo dados Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 10 milhões de brasileiras sofrem com endometriose, que consiste na inflamação do tecido que envolve o útero, o endométrio. Este problema é apontado como um dos principais causadores de infertilidade feminina.
Fortes cólicas no período menstrual, dores no canal vaginal durante as relações sexuais e dores no ”pé da barriga” fora do ciclo menstrual são alguns dos sintomas da endometriose, segundo o site Minha Vida.
Esse problema pode acontecer com qualquer mulher e em qualquer idade fértil, desde a primeira menstruação até a menopausa. O não tratamento pode acarretar na evolução da doença para outros órgãos próximos do sistema reprodutor feminino. O diagnóstico é simples, através de uma ultrasson transvaginal é possível identificar o problema. Quanto a prevenção, o melhor é fazer consultas de rotina com o ginecologista, já que não existem comprovações do que causa essa inflamação, mas que pode sim ser controlada.
Segundo uma pesquisa da USP – Universidade de São Paulo, as possíveis causas da endometriose são: o refluxo menstrual, ligados a situações genéticas (se há parentes na família com essa doença o risco das outras mulheres com mais proximidade genética é maior), questões ambientais (exposição a poluição), e imunológicas (o corpo não trabalha corretamente ao ponto de não permitir a inflamação).
Os tratamentos, que não levam a cura, somente amenizam os efeitos do problema, são a base de medicamentos e tratamentos alternativos como acupuntura ou fisioterapia.
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