Sem dúvida a crise política interferiu nos índices do dia, mas para as exportações brasileiras a alta do dólar pode não ser totalmente negativa. Para Alexandre Amorim, gestor de investimentos da ParMais, a alta impacta mais nas importações e beneficia as exportações.
“Em tese, o dólar alto é bom para a indústria e ajuda a equilibrar a balança comercial brasileira. O país fica mais atrativo para outro tipo de investimento porque torna o produto nacional mais atrativo aos olhos do mundo, e isso facilita negócios de exportação”, comenta.
O especialista explica que em uma economia globalizada é muito difícil fugir da oscilação da moeda norte-americana. “Utilizamos produtos importados todos os dias e a alta impacta principalmente na importação de insumos e outros produtos em geral”, analisa.
Amorim acrescenta que além das questões internas, outros fatores têm movimentado o mercado causando oscilações na moeda como a disputa comercial entre os dois maiores mercados, Estados Unidos e China. E em seguida, o início da pandemia causada pelo novo coronavírus.
“Era esperado um investimento significativo no Brasil que não ocorreu devido à crise entre EUA e China. Ela interferiu fortemente no comércio mundial com muita gente deixando de fazer negócios, e se protegendo. E isso significa comprar dólar, o que acaba fortalecendo a moeda”, explica.
O especialista comentou ainda a subida do dólar com a saída de Sergio Moro e a queda do índice Ibovespa. Amorim destaca que após o discurso do presidente a bolsa (índice futuro) recuperou 2%. “De alguma forma, o risco foi minimizado”, pondera.
Ele acredita que o bolso do brasileiro não deve ser muito afetado com a alta já que o petróleo está baixo, e pode ajudar a baixar outros preços.
Como fica o investidor?
Para o especialista, este não é o momento de alterar os planos. “É uma crise muito grande e o investidor não deve mudar a estratégia”, aconselha. Apenas se o investidor possui ações de empresas que não têm previsão de retornar as atividades.
R7
Sem dúvida a crise política interferiu nos índices do dia, mas para as exportações brasileiras a alta do dólar pode não ser totalmente negativa. Para Alexandre Amorim, gestor de investimentos da ParMais, a alta impacta mais nas importações e beneficia as exportações.
“Em tese, o dólar alto é bom para a indústria e ajuda a equilibrar a balança comercial brasileira. O país fica mais atrativo para outro tipo de investimento porque torna o produto nacional mais atrativo aos olhos do mundo, e isso facilita negócios de exportação”, comenta.
O especialista explica que em uma economia globalizada é muito difícil fugir da oscilação da moeda norte-americana. “Utilizamos produtos importados todos os dias e a alta impacta principalmente na importação de insumos e outros produtos em geral”, analisa.
Amorim acrescenta que além das questões internas, outros fatores têm movimentado o mercado causando oscilações na moeda como a disputa comercial entre os dois maiores mercados, Estados Unidos e China. E em seguida, o início da pandemia causada pelo novo coronavírus.
“Era esperado um investimento significativo no Brasil que não ocorreu devido à crise entre EUA e China. Ela interferiu fortemente no comércio mundial com muita gente deixando de fazer negócios, e se protegendo. E isso significa comprar dólar, o que acaba fortalecendo a moeda”, explica.
O especialista comentou ainda a subida do dólar com a saída de Sergio Moro e a queda do índice Ibovespa. Amorim destaca que após o discurso do presidente a bolsa (índice futuro) recuperou 2%. “De alguma forma, o risco foi minimizado”, pondera.
Ele acredita que o bolso do brasileiro não deve ser muito afetado com a alta já que o petróleo está baixo, e pode ajudar a baixar outros preços.
Como fica o investidor?
Para o especialista, este não é o momento de alterar os planos. “É uma crise muito grande e o investidor não deve mudar a estratégia”, aconselha. Apenas se o investidor possui ações de empresas que não têm previsão de retornar as atividades.
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