O secretário de Desenvolvimento Rural (SDR), Jerônimo Rodrigues, entregou, neste sábado (3), selos que certificam os produtos da agricultura familiar, reforma agrária e povos e comunidades tradicionais, de seis Territórios de Identidade do estado. A solenidade, que contou também com a participação do diretor- presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Wilson Dias, aconteceu no último sábado (3), durante o Bahia Rural Contemporânea, na VII Feira Baiana da Agricultura Familiar, Economia Solidária e Reforma Agrária (VII FEBAFES), no Parque de Exposições de Salvador.
Foram entregues um total de 30 selos. Quatro de Identificação dos Produtos da Agricultura Familiar (SIPAF), 16 Selos Quilombos do Brasil para Povos e Comunidades Tradicionais e 10 Selos de Empreendimento Parceiro da Alimentação Saudável, destinados aos restaurantes de Salvador que compram produtos da agricultura familiar.
O secretário de Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues, destacou a importância de reconhecer e valorizar a integração dos agricultores familiares, comunidades tradicionais e os empreendimentos parceiros dos alimentos saudáveis. “Estes selos respaldam os produtos do campo, que são transformados em verdadeiras iguarias que vem sendo comercializadas em diversos empreendimentos do Estado, e reconhecidos em nível nacional. A comercialização dos nossos produtos, por estes empreendimentos, sinaliza o quanto a agricultura familiar vem sendo fortalecida e passando a integrar cardápios de diferentes consumidores”.
Rodrigues também falou sobre a importância do selo para a reforma agrária e povos e comunidades tradicionais. “Ver os beneficiários do crédito fundiário e os povos e comunidades tradicionais sendo congratulados com o este selo, evidencia a determinação destes trabalhadores e o apoio do Estado em abrir caminhos para que eles sejam empoderados e fortaleçam a economia rural”.
Para Rosemaria Souza Assunção, da Comunidade Quilombola de Boitaraca, do município de Nilo Peçanha, que recebeu o Selo Quilombo do Brasil para Povos e Comunidades Tradicionais, a entrega significa o reconhecimento da cultura negra, dando valor a sua produção. “O selo representa sustentabilidade e agregação de valor aos nossos produtos da cadeia produtiva da piaçava, além de reafirmar nossa identidade quilombola, oriunda dos nossos antepassados, que tanto foram discriminados ao longo da história. É mais uma grande vitória para nossa comunidade”.
Secom