A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) lançou hoje (14) a edição de 2017 do Zoneamento Nacional de Recursos de Óleo e Gás. O relatório é atualizado a cada dois anos e traz mapas com informações como características geológicas, atividade exploratória e de produção e locais onde há maior necessidade de investimento em pesquisa.
O relatório deste ano inclui ainda o mapeamento das áreas previstas para as rodadas de licitação já agendadas até 2019 e um apontamento de quais áreas podem ser ofertadas posteriormente.
No discurso de abertura do lançamento da pesquisa, o presidente da EPE, Luiz Barroso, disse que a circulação de informações aumenta a simetria entre os agentes do setor. “Contribuimos para que todo mundo saiba o que está na cabeça do governo”, disse.
O diretor de Política de Exploração e de Produção de Petróleo e Gás Natural da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, João Vicente, afirmou que o documento ajuda na formulação de novas políticas públicas e serve de subsídio na discussão sobre a definição de áreas de conservação ou de exploração.
“É uma ferramenta que nos ajuda na discussão e interação com o Ministério do Meio Ambiente”, disse. “O compromisso do país em aumentar suas unidades de preservação é nobre, mas tem que ser feito com critério”.
O estudo foi apresentado pela consultora técnica Roberta Albuquerque Cardoso, que afirmou que as mudanças em relação à edição anterior se dão principalmente na interpretação de dados fornecidos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
“A cada ciclo, tudo que sai e é descoberto, e que a ANP recebe como informação, incorporamos. São descobertas novas, campos novos, devoluções de blocos”.
Agência Brasil