O presidente do Equador, Lenín Moreno, fez um ultimato na segunda-feira (16) para que o líder do grupo armado que sequestrou e assassinou dois jornalistas equatorianos e seu motorista na fronteira com a Colômbia se entregue à Justiça em um prazo de 10 dias, ou enfrente a morte.
O governo do Equador mantém operações militares conjuntas com a Colômbia em sua fronteira compartilhada para capturar Walter Artízala, conhecido como “Guacho”, acusado de sequestrar e assassinar uma equipe de reportagem do jornal El Comercio.
“Damos 10 dias para que Guacho se entregue, esse criminoso desumano, que se entregue à Justiça ou que, caso contrário, acompanhe nossos queridos irmãos em seu trânsito, mas naturalmente, com outra direção”, disse Moreno durante evento na cidade de Manta.
“Escolheu mal o cenário, escolheu mal o inimigo… Somos um país de paz e assim queremos continuar, a qualquer custo”, acrescentou.
Artízala é o líder da Frente Oliver Sinisterra, um grupo dissidente das antigas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) que não aceitou os termos do acordo de paz firmado com o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, em 2016 para acabar com o conflito que já durava mais de meio século.
R7