O Carnaval 2021 já começou a ser planejado pela Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador). Em reunião na manhã desta quinta-feira (27), o superintendente Fabrizzio Müller fez um balanço geral da folia deste ano. Na ocasião, gerentes, diretores e agentes de trânsito compartilharam percepções sobre a festa e propuseram aperfeiçoamentos para o Carnaval do próximo ano.
“Os avanços na festa este ano são resultados de muito planejamento e trocas de experiências. Começamos a pensar o Carnaval com, no mínimo, um ano de antecedência para que possamos garantir comodidade e segurança para todos os foliões e cidadãos”, conta Fabrizzio Müller, superintendente de trânsito.
O carnaval de 2020 foi marcado pelo uso da tecnologia no controle de acesso às zonas de restrição de circulação. Portais fizeram o controle eletrônico do tráfego de veículos. Somente os credenciados tiveram acessos liberados, após a leitura das tags eletrônicas, contidas nas credenciais disponibilizadas gratuitamente para moradores. “Essa foi uma inovação que nos trouxe benefícios. É uma iniciativa nunca antes usada em festas desse porte no mundo e que poderá ser utilizada em outros carnavais”, afirmou o superintendente.
Essa estratégia, aliada a outras ações da autarquia de trânsito favoreceram para a redução dos congestionamentos nas vias que levam aos circuitos. A velocidade média nos principais trechos aumentou em 27%, o que fez com que o tempo de deslocamento nas principais vias de acesso fosse o melhor dos últimos anos.
Menos acidentes – O número de acidentes registrados pela Transalvador, entre a última quarta-feira (19) e terça-feira, foi 47% menor que o registrados nos seis dias de folia de 2019. Este ano, o órgão de trânsito registrou 76 ocorrências, contra 144 no ano passado.
“Um importante fator que contribuiu para essa redução de acidentes foi a atuação das bltize itinerantes. Equipes da Lei Seca entraram na poligonal do Carnaval e abordaram condutores, principalmente motociclistas, dentro das zonas de restrição, o que ajudou a coibir o uso de álcool por quem estava dirigindo ou conduzindo os foliões”, explica Müller.