Salvador, 7 de dezembro de 2025
Editor: Chico Araújo

Escola de Dança da Funceb celebra força ancestral com a Mostra Ibì Ayê na Concha Acústica do TCA

Evento reúne turmas dos Cursos Livres, Curso Profissional, Curso Preparatório e Núcleos de Extensão da Escola de Dança da Funceb
A Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) apresentará, no dia 6 de dezembro (sábado), às 19h, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), a Mostra Artístico-Pedagógica “Ibì Ayê – Chão que move, terra que dança”, sob direção geral de Nildinha Fonsêca e direção artística e roteiro de Elivan Nascimento.
O espetáculo reúne mais de 600 estudantes dos Cursos Livres, Curso Preparatório, Curso Profissional e Núcleos de Extensão, em uma celebração que honra a terra, a memória ancestral e os caminhos que sustentam a dança produzida na Bahia.
A entrada é gratuita, com distribuição de até dois ingressos por CPF, mediante retirada na bilheteria da Concha Acústica do TCA, no dia do espetáculo, a partir das 10h. Crianças a partir de 2 anos de idade também precisam de ingresso.
“Ibì”, do tupi-guarani, e “Ayê”, do iorubá, formam o nome que guia a narrativa da mostra: um território simbólico onde memória, reencontro, existência e celebração se cruzam. O conceito que move afirma que o chão que pisamos nos constitui e, quando dançamos, também movemos a terra, recontamos histórias, reafirmamos presenças e imaginamos futuros.
Dividida em quatro blocos temáticos, a mostra costura diferentes dimensões da relação entre corpo, identidade e ancestralidade.
Bloco 1 – Colheita dos Sonhos – “Nós somos os sonhos dos nossos ancestrais”
A noite começa com o chamado para a colheita: tempo de materializar sonhos ancestrais e reconhecer como passado, presente e futuro se entrelaçam. As turmas evocam memórias e projetam futuros possíveis, tecendo legados de continuidade, conexão e esperança.
Bloco 2 – Vozes do Chão – “Voz é símbolo de poder, influência, expressão e identidade”
Aqui, a dança se transforma em voz. Os corpos tornam-se discurso e instrumento de reeducação e mudança. Cada passo, descalço ou calçado, reverbera pertencimento, diversidade e novas narrativas.
Bloco 3 – Terra que Dança – “Somos o elo entre o mundo que foi ferido e o mundo que ainda pode ser curado”
Os povos e seus territórios ganham centralidade. A terra surge como lugar de memória, luta, cura, alimento e espiritualidade. O público é conduzido a refletir sobre os vínculos que sustentam a existência coletiva.
Bloco 4 – Nosso Chão, Nossa Festa! – “Celebrar é existir!”
A mostra se encerra em festa: rito, alegria, xirê e tradição. A celebração se afirma como ato político de permanência e como força que alimenta a dança, a música e a arte que vibram do chão ao céu.
Com uma concepção que valoriza os processos formativos e a potência da criação coletiva, Ibì Ayê reafirma o compromisso da Escola de Dança da Funceb com uma educação em arte que reconhece raízes, potencializa vozes e celebra a multiplicidade de histórias que movem o corpo baiano.

Serviço
Mostra Artístico-Pedagógica “Ibì Ayê – Chão que move, terra que dança”
Quando: Dia 6 de dezembro de 2025 (sábado), às 19h
Onde: Concha Acústica do Teatro Castro Alves – Salvador/BA
Quanto: Entrada gratuita
Distribuição de ingressos: Dia 6 de dezembro de 2025, a partir das 10h (até dois ingressos por CPF. Crianças a partir de 2 anos precisam de ingresso).

Foto: Lucas Malkut

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