Os 27 anos de criação da Fundação Cidade Mãe (FCM), completados na quarta-feira (17), foram celebrados com o espetáculo “Transformando sonhos em realidade”, ocorrido no Centro de Convivência Socioassistencial AABB Comunidade, em Piatã. A mostra envolveu os alunos das oficinas artísticas de teatro e dança, promovidas nos Centros de Convivência Socioassistencial (CCS) da instituição, situados em Saramandaia, Periperi, Chapada do Rio Vermelho, Engenho Velho de Brotas, Piatã e Plataforma.
Na ocasião, foi ressaltada a missão da FCM na formação cidadã de crianças e adolescentes, moradores de áreas de risco social, com atividades que despertam uma nova perspectiva de futuro a este público. Um dos exemplos é a estudante Juliana Sales, de 22 anos, que teve a vida transformada através da Fundação e hoje é monitora da instituição.
“A minha irmã fazia curso aqui e me falou que a Fundação Cidade Mãe era o lugar certo para eu estudar arte. Eu vim e me apaixonei. Meu sonho agora é fazer faculdade de artes, por que a Fundação me deu a oportunidade de crescer com meu sonho”.
A presidente da FCM, Isabela Argolo, destacou a importância do trabalho realizado ao longo desses 27 anos. “De uma forma muito linda, a Fundação Cidade Mãe tem feito a diferença na vida de muitas famílias, de uma forma muito direta. Nós hoje atendemos a 1.194 crianças e jovens de forma direta e indireta com atividades, feiras e eventos que abrangem a comunidade, além do atendimento psicossocial oferecido às famílias dos atendidos”, salientou.
Atuação – A FCM atua com crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social através das áreas de proteção básica e proteção especial. A proteção básica é uma ação preventiva, onde se dá oportunidade, através de oficinas artísticas, a profissionalização de jovens, viabilizando um novo caminho para crianças e adolescentes. As atividades ocorrem no contraturno escolar, onde as crianças vão para um dos seis Centros de Convivência Socioassistencial. Até o fim deste ano, estão previstas mais duas unidades.
Já a proteção especial é voltada a crianças e adolescentes de 7 a 17 anos que tiveram os vínculos sociais rompidos e estão em situação de extrema vulnerabilidade social. Elas são encaminhadas pelo Juizado da Infância e Juventude a uma das três Unidades de Acolhimento Institucional, situadas no Jardim das Margaridas, Matatu de Brotas, Bonocô e Jardim Baiano, onde permanecem até o restabelecimento dos laços familiares.
Fotos: Lucas Moura/Secom