Outro resultado do estudo, realizado depois dos tiroteios ocorridos neste mês em El Paso, no Texas, e Dayton, em Ohio, é que as mulheres têm mais propensão a ficarem estressadas por esse motivo que os homens, assim como pessoas hispânicas estão mais propensas que os brancos não hispânicos.
Ter filhos deixa mais difícil permanecer tranquilo. Dos pais ouvidos, 62% disseram viver com medo que os seus filhos possam ser vítimas de um tiroteio em massa.
Danos à saúde mental
O diretor-executivo da Associação de Psicologia dos Estados Unidos (APA), que encomendou a pesquisa, Arthur C. Evans Jr., disse que os massacres com armas de fogo estão provocando danos à saúde mental e afetando a vida cotidiana de muitos americanos.
“Quanto mais eventos desse tipo ocorrerem em lugares aos quais vamos frequentemente, maior será o impacto na saúde mental”, afirmou Evans, que detalhou que não é necessário passar diretamente por esses eventos para se sentir afetado.
“Só de se informar que ocorreram já pode haver um impacto emocional, e isso pode ter repercussões negativas na nossa saúde mental e física”, acrescentou o diretor-executivo.
Os resultados da pesquisa
O estudo foi realizado pela internet pelo instituto de pesquisa The Harris Poll da última quinta-feira até a última segunda com 2.017 pessoas maiores de 18 anos residentes em diferentes pontos do país. Os autores deliberadamente se abstiveram de informar a margem de erro em razão da metodologia empregada.
Cerca de um em cada três adultos (32%) sente que não pode ir a lugar algum sem se preocupar em ser vítima de um tiroteio como os que causaram a morte de 30 pessoas em um shopping de El Paso e uma área de lazer de Dayton, fatos ocorridos no fim de semana dos dias 3 e 4 de agosto.
O autor do massacre de El Paso, um jovem de 21 anos que sobreviveu ao ataque, confessou que queria matar mexicanos. No caso de Dayton, o autor, também jovem, morreu por disparos da Polícia, e são desconhecidas as suas motivações para atirar inclusive contra a própria irmã, que também perdeu a vida.
Segundo a pesquisa, 24% dos interrogados disse ter feito mudanças nas suas vidas por causa do medo de tiroteios. Quando foram perguntados sobre lugares que lhes provocam estresse relacionado à chance de que ocorra um massacre, as respostas mais comuns foram eventos públicos (53%), shoppings (50%), escolas ou universidades (42%) e cinemas (38%). Apenas um em cada cinco (21%) entrevistados disse que nunca se estressa com essa possibilidade.
“Os massacres com armas de fogo são um problema de saúde pública, e é necessário adotarmos um método integral de saúde pública para compreender e idealizar soluções políticas duradouras”, opinou Evans.
“É importante que as pessoas e os legisladores se deem conta que não é um problema sem solução, mas algo cuja possibilidade de mudança está nas nossas mãos”, acrescentou.
Os que têm mais medo de tiroteios
Os adultos hispânicos, com 32%, são mais propensos que os adultos brancos não hispânicos, em apenas 15%, a afirmar que sentem estresse relacionado com a possibilidade de tiroteios com frequência ou constantemente.
Os adultos hispânicos (44%) e afro-americanos (43%) também são mais propensos que os adultos brancos não hispânicos (30%) a desconhecer como enfrentar o estresse que sentem como resultado de massacres com armas de fogo.
Os afro-americanos são mais propensos a sentir que eles ou que alguém a quem conhecem serão vítimas de um tiroteio em massa, com 60%, em comparação com o 41% dos adultos brancos e o 50% dos adultos hispânicos.
As mulheres afirmam se sentir estressadas com maior frequência que os homens em diante da possibilidade de um tiroteio, com 85% delas, contra 71% deles.
Os pais de crianças menores de 18 anos são quase duas vezes mais propensas que quem não têm crianças dessas idades a dizer que sentem estresse com frequência ou constantemente com a possibilidade de um massacre com armas de fogo (28% a 16%).
R7
Outro resultado do estudo, realizado depois dos tiroteios ocorridos neste mês em El Paso, no Texas, e Dayton, em Ohio, é que as mulheres têm mais propensão a ficarem estressadas por esse motivo que os homens, assim como pessoas hispânicas estão mais propensas que os brancos não hispânicos.
Ter filhos deixa mais difícil permanecer tranquilo. Dos pais ouvidos, 62% disseram viver com medo que os seus filhos possam ser vítimas de um tiroteio em massa.
Danos à saúde mental
O diretor-executivo da Associação de Psicologia dos Estados Unidos (APA), que encomendou a pesquisa, Arthur C. Evans Jr., disse que os massacres com armas de fogo estão provocando danos à saúde mental e afetando a vida cotidiana de muitos americanos.
“Quanto mais eventos desse tipo ocorrerem em lugares aos quais vamos frequentemente, maior será o impacto na saúde mental”, afirmou Evans, que detalhou que não é necessário passar diretamente por esses eventos para se sentir afetado.
“Só de se informar que ocorreram já pode haver um impacto emocional, e isso pode ter repercussões negativas na nossa saúde mental e física”, acrescentou o diretor-executivo.
Os resultados da pesquisa
O estudo foi realizado pela internet pelo instituto de pesquisa The Harris Poll da última quinta-feira até a última segunda com 2.017 pessoas maiores de 18 anos residentes em diferentes pontos do país. Os autores deliberadamente se abstiveram de informar a margem de erro em razão da metodologia empregada.
Cerca de um em cada três adultos (32%) sente que não pode ir a lugar algum sem se preocupar em ser vítima de um tiroteio como os que causaram a morte de 30 pessoas em um shopping de El Paso e uma área de lazer de Dayton, fatos ocorridos no fim de semana dos dias 3 e 4 de agosto.
O autor do massacre de El Paso, um jovem de 21 anos que sobreviveu ao ataque, confessou que queria matar mexicanos. No caso de Dayton, o autor, também jovem, morreu por disparos da Polícia, e são desconhecidas as suas motivações para atirar inclusive contra a própria irmã, que também perdeu a vida.
Segundo a pesquisa, 24% dos interrogados disse ter feito mudanças nas suas vidas por causa do medo de tiroteios. Quando foram perguntados sobre lugares que lhes provocam estresse relacionado à chance de que ocorra um massacre, as respostas mais comuns foram eventos públicos (53%), shoppings (50%), escolas ou universidades (42%) e cinemas (38%). Apenas um em cada cinco (21%) entrevistados disse que nunca se estressa com essa possibilidade.
“Os massacres com armas de fogo são um problema de saúde pública, e é necessário adotarmos um método integral de saúde pública para compreender e idealizar soluções políticas duradouras”, opinou Evans.
“É importante que as pessoas e os legisladores se deem conta que não é um problema sem solução, mas algo cuja possibilidade de mudança está nas nossas mãos”, acrescentou.
Os que têm mais medo de tiroteios
Os adultos hispânicos, com 32%, são mais propensos que os adultos brancos não hispânicos, em apenas 15%, a afirmar que sentem estresse relacionado com a possibilidade de tiroteios com frequência ou constantemente.
Os adultos hispânicos (44%) e afro-americanos (43%) também são mais propensos que os adultos brancos não hispânicos (30%) a desconhecer como enfrentar o estresse que sentem como resultado de massacres com armas de fogo.
Os afro-americanos são mais propensos a sentir que eles ou que alguém a quem conhecem serão vítimas de um tiroteio em massa, com 60%, em comparação com o 41% dos adultos brancos e o 50% dos adultos hispânicos.
As mulheres afirmam se sentir estressadas com maior frequência que os homens em diante da possibilidade de um tiroteio, com 85% delas, contra 71% deles.
Os pais de crianças menores de 18 anos são quase duas vezes mais propensas que quem não têm crianças dessas idades a dizer que sentem estresse com frequência ou constantemente com a possibilidade de um massacre com armas de fogo (28% a 16%).
R7