Cinco meses depois do ataque ao Capitólio dos Estados Unidos, o governo do presidente norte-americano, Joe Biden, apresentará nesta terça-feira (15) medidas para autoridades federais e municipais e empresas de redes sociais enfrentarem ameaças de supremacistas brancos e milícias à segurança nacional.
O secretário de Justiça dos EUA, Merrick Garland, divulgará um plano de compartilhamento de informações maior, recursos adicionais para identificar e processar ameaças e novos meios de dissuasão para evitar que norte-americanos se unam a grupos perigosos.
No começo deste ano, o governo realizou uma avaliação abrangente do terrorismo doméstico que classificou supremacistas brancos e milícias entre as maiores ameaças à segurança nacional. O tema ganhou mais urgência após a invasão de apoiadores do então presidente Donald Trump ao Capitólio no dia 6 de janeiro na tentativa de reverter a vitória eleitoral de Joe Biden.
A estratégia não chegou a pedir leis novas para combater ameaças domésticas.
“Concluímos que não tínhamos a base comprobatória, ainda, para decidir se queríamos avançar nesta direção ou se temos autoridade suficiente tal como ela existe no nível federal”, disse uma autoridade de alto escalão, que pediu anonimato antes do anúncio.
Na proposta de orçamento que divulgou no mês passado, Biden pede 100 milhões de dólares de fundos adicionais para treinar e contratar analistas e procuradores para desmantelar e deter atividades terroristas.
“A ameaça está elevada”, disse o funcionário. “Enfrentá-la significa fazer com que tenhamos os recursos e a mão de obra para tratar desta ameaça elevada.”
R7