A aldeia Bacaval, do povo Paresi, em Mato Grosso, recebe o 1º Encontro do Grupo de Agricultores Indígenas do País. Um dos objetivos do evento é apresentar reivindicação por mais facilidade para plantar em suas terras. A reunião segue até esta quarta-feira (13).
As lideranças indígenas também preparam um documento no qual pedem a criação de um Centro de Capacitação, que será entregue aos ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e ao diretor de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável da Funai, Fernando Melo, que já confirmaram presença no encontro.
O povo Paresi é formado por mais de dois mil indígenas e se destaca no plantio de grãos, como soja, milho, mandioca, abóbora, batata, batata-doce, feijão. “A maioria das reivindicações dos indígenas dessa região é em relação ao apoio da Funai para que as comunidades possam plantar em suas terras. Sabemos que se eles não puderem plantar, irão para a beira da estrada, pedir esmolas. Não podemos permitir que isso aconteça”, afirma o presidente da Funai, general Franklimberg de Freitas.
Na safra 2018/2019, foram plantados, no município de Campo Novo dos Parecis, 8,7 mil hectares de soja, mil de milho e 300 de arroz. Para a safrinha deste ano, a previsão de plantação é de 7,7 mil hectares de milho convencional, 6 mil de feijão, 1,4 de girassol e 500 de milho branco, totalizando 15,6 mil hectares.
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