O ex-vocalista da Banda Magníficos, Max Davi Moura Rodrigues, foi preso por desvio de verba pública. De acordo com o Portal T5, a prisão preventiva foi resultado de uma ação do Grupo de Ação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE – AL) que apurava um esquema de corrupção envolvendo o ex-prefeito José Jacob Gomes e outras 11 pessoas. O valor desviado dos cofres da Prefeitura de Mata Grande ultrapassou R$ 12 milhões. No esquema, os proprietários das empresas fantasmas “Ômega Locações” e “Albatroz” faziam contratos fictícios com a prefeitura para a prestação de serviços de locação de veículos para desviar os recursos. As empresas concorriam nas licitações, venciam e sublocavam a frota para pessoas físicas, em sua maioria parentes e pessoas ligadas à grupos do prefeito. O acordo dividia 40% do valor obtido para quem sublocava os veículos e 60% para o prefeito, o dono da empresa e atravessadores. Além do cantor Max, foram expedidas as prisões preventivas do ex-prefeito Jacob Brandão, o cunhado de Jacob Daniel Cunha Ramos, Clériston Marinho Buarque, Carlos Henrique Lisboa da Silva, Antônio José Bento de Melo, Euzébio Vieira de França Neto e Petrúcio José da Silva Filho. Ademais, foram autorizadas as prisões temporárias para Eustáquio Chaves da Silva, ex- diretor executivo da Câmara de Vereadores de Mata Grande, Emernegildo Ramalho Mota, controlador da empresa Transloc, Genilda Gomes Lima, da empresa Ômega Locação, e Victor Pontes de Mendonça Melo – controlador da empresa Albatroz e preso pela terceira vez em fraude de licitação. Max entrou na banda em 2006 e participou dos CDs “A Paixão Virou Chiclete” e “Telefone Fora de Área”.