A explosão de um caminhão que transportava gás nesta quinta-feira (23) deixou dois mortos e mais de 50 feridos, dezenas deles com queimaduras graves, no distrito de Villa El Salvador, no sul de Lima.
O acidente ocorreu depois que o caminhão passou por uma avenida que, segundo moradores locais, tem um grande buraco que danificou o tanque e causou o vazamento de gás. De acordo com imagens gravadas por testemunhas, o motorista tentou desesperadamente controlar o vazamento.
Investigações iniciais indicam que a explosão deixou pelo menos uma pessoa morta, aparentemente o motorista do veículo, e mais de 50 feridos, além de destruir e atear fogo em várias casas próximas.
Enquanto autoridades atendiam os feridos, o comandante dos bombeiros Mario Casaretto disse que “o fogo já está sob controle” por parte dos voluntários.
Casaretto acrescentou que, por medidas de segurança, foi pedido para que a companhia de eletricidade interrompesse o serviço na região e os moradores locais ventilassem as casas e limpassem o chão para evitar “maiores conseqüências”.
Embora a identidade da vítima ainda não tenha sido confirmada, Casaretto disse que, “pela forma e localização, parece que é o motorista, que estava tentando fechar as válvulas e, quando isso aconteceu, ficou impregnado de gás”.
A equipe médica do hospital Villa El Salvador relatou o atendimento de dezenas de feridos, vários com “queimaduras graves”, incluindo sete crianças.
O diretor executivo dos serviços de emergência declarou que 31 pessoas foram inicialmente levadas para aquele hospital, de onde foram encaminhadas para outros em Lima, enquanto mais de 20 pessoas afetadas foram tratadas em ambulâncias no local do acidente. A maioria dos feridos sofreu queimaduras no rosto, nas costas e em extremidades devido à explosão.
A Polícia Nacional também tomou o controle da área e instalou um cordão de segurança a dois quarteirões de distância, além de um posto de emergência móvel.
No local da emergência, uma mulher com ataduras nas pernas disse à “RPP Noticias” que sofreu queimaduras de primeiro grau que terão de ser tratadas em regime ambulatorial.
“Foi como um pesadelo”, disse ela, ao explicar que o cunhado também tem feridas nos braços e a irmã, identificada como Lucero Garcia, foi levada para o hospital com queimaduras de segundo grau.
R7