O Brasil exportou 20,5 milhões de sacas de 60kg de café nos oito primeiros meses deste ano, número que representa um crescimento de 4,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados no Relatório Mensal de agosto produzido pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Segundo o levantamento, o País exportou, somente em agosto de 2018, 3,4 milhões de sacas de café dos tipos torrado e moído, solúvel e verde, um aumento de 30,4% em relação às exportações da safra do mesmo mês do ano passado. Apesar da queda no valor médio da saca entre agosto de 2017 e de 2018 (de US$ 163,87 para US$ 138,24), o Brasil registrou alta de 10% na receita obtida com as exportações.
Em relação às variedades do produto, o café mais exportado em agosto foi o arábica, com 74,5% do volume total, ou 2,5 milhões de sacas. Em seguida aparecem o café robusta (15,8%, ou 537 mil sacas) e o solúvel (9,6%, ou 328 mil sacas).
Café diferenciado
Classificados por possuírem uma qualidade superior ou por receberem algum certificado relacionado às práticas sustentáveis, os cafés diferenciados produzidos no Brasil também apresentaram crescimento nas exportações. De janeiro a agosto, foram 3,45 milhões de sacas embarcadas rumo ao exterior, número que representa uma alta de 15,9% na comparação com o mesmo período de 2017.
Além disso, os cafés diferenciados foram responsáveis por 16,9% do volume total do produto exportado no ano pelo Brasil, e por 20,5% da receita cambial obtida no período. Os principais destinos dessas mercadorias foram Estados Unidos (20,1%, ou 693 mil sacas), Bélgica (14,4%, ou 498 mil sacas) e Alemanha, (13,3%, ou 459 mil sacas).
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