Exibição de filmes, debates, mesas-redondas e exposições fazem parte da 12ª edição da Primavera de Museus na Bahia, que acontece desde o dia 17 e segue até o próximo domingo (23). Com o tema ‘Celebrando a Educação em Museus’, o evento — que é realizado anualmente em museus e instituições culturais em todo o país — tem como objetivo ressaltar a importância das atividades culturais no desenvolvimento da sociedade.
Diversas atividades serão realizadas nos espaços vinculados à Diretoria de Museus (Dimus), do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac). Nesta sexta-feira (21), no Museu Geológico da Bahia (MGB), o debate ‘Articulações conceituais: História, Patrimônio e Museu’ destacou a participação do museólogo na elaboração de projetos dentro de espaços culturais.
Entre os participantes, a coordenadora do Departamento de Museologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Rita Maia, ressaltou a importância do evento. “É um momento em que os museus se reúnem para chamar a atenção da sociedade para as atividades que desenvolvem normalmente durante o ano. Durante toda a semana, nós celebramos esse que é um ambiente de florescimento cultural, que promove uma educação mais livre e proativa e que vai para além do conteúdo aprendido nas escolas”, destacou.
Com um acervo de quase 30 mil peças, o MGB tem recebido entre 100 e 200 estudantes por dia desde a última segunda-feira (17). “A presença desses jovens é muito importante para nós, porque representa uma maneira de dar mais vida e dinâmica a esses espaços. Eles vão levar o que aprenderam aqui para suas casas e estimular pais e irmãos a virem conhecer também. É uma forma de passar adiante nossa riqueza cultural”, afirmou o coordenador do museu, Heli Sampaio.
Atrações
O MGB estará aberto neste sábado (22) e domingo (23), das 13h às 17h, com as exposições permanentes ‘Celebrando a Educação em Museus’, ‘Jogos Africanos’ e ‘Grafite sobre Papelão’. Além das mostras, o espaço possui uma série de atrações gratuitas para todas as idades. Quem visitar o espaço poderá conhecer a réplica do meteorito de Bendegó, o segundo maior do mundo. Ainda no foyer, um painel interativo apresenta em detalhes a história de outros meteoritos brasileiros.
A sala do Universo ativa os sentidos a partir de imagens e sons que remetem às estrelas, às galáxias, ao sol e aos planetas. Outra grande atração é o Planetário, composto por uma cápsula inflável, com capacidade para acomodar 15 pessoas por apresentação, permitindo a simulação do sistema solar e seus principais astros.
Existe ainda uma coleção de pedras preciosas e cristais, a réplica de esqueleto e estrutura de um mastodonte, obra da artista plástica Nanci Novaes, além do Quijingue, único meteorito misto, de rocha e ferro, do Brasil. Há também o painel confeccionado com pedras e rochas da Bahia, de autoria do artista plástico Juarez Paraíso, e uma sala dedicada a contar a história do petróleo brasileiro.