Pesquisa conduzida pela Universidade Nacional Australiana demonstrou que a falta de apoio da família e amigos é responsável pela elevada taxa de doenças mentais entre pessoas LGBT. Segundo a revista Super Interessante, 5 mil pessoas foram acompanhadas durante oito anos. O autor do estudo, Richard Burns, explicou que o principal diferencial de sua pesquisa para outras envolvendo o mesmo grupo é o tempo de acompanhamento dos participantes. Além disso, todas as pessoas não-heterossexuais eram anteriormente colocadas em um único grupo, o que pode prejudicar as conclusões finais, já que evidências apontam maior índice de depressão e ansiedade entre bissexuais, quando comparados aos homossexuais. Outro estudo desenvolvido em 2011 pela Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, concluiu que a probabilidade de um jovem homossexual cometer suicídio é cinco vezes maior do que a de um heterossexual. De acordo com Burns, não é a própria orientação sexual que leva aos problemas mentais. “Quando ajustamos os fatores de risco para a saúde mental, não encontramos probabilidade maior associada à própria orientação sexual”, afirmou.
Bahia Notícias