A babá dos filhos do chef de cozinha Erick Jacquin foi presa por furto na madrugada deste domingo (3). Jacquin e a esposa, Rosângela, ficaram sabendo que possivelmente estavam sendo vítimas graças a alertas de conhecidos via WhatsApp.
Rosângela recebeu uma mensagem alertando sobre a atuação de uma babá, que realizava furtos nas casas em que trabalhava na região de Jardins e Higienópolis, junto com a foto da mulher. Imediatamente, a esposa do chef desconfiou que poderia ser a mesma babá de seu casal de gêmeos.
Quando receberam a mensagem, Jacquin e Rosângela estavam na casa de um amigo, com familiares e colegas.
O delegado que investiga a o furto na casa de Jacquin, que também estava na reunião de amigos, checou os antecedentes criminais com a Delegacia Seccional do Centro e descobriu que a babá havia sido presa no dia 7 de janeiro deste ano, no 78º DP (Jardins) por furto realizado no Rio Grande do Norte.
Para a família de Jacquin, a mulher usava o nome da irmã para acobertar seus antecedentes.
O delegado confrontou a babá, que estava na casa, e ela admitiu que havia usado o nome da irmã. A mulher também aceitou que o policial olhasse seu celular.
No aparelho, foram encontradas fotos da casa do casal, assim como de pertences pessoais de Erick Jacquin e de Rosângela. Entre eles, um relógio de luxo da marca Fréderic Constant e uma bolsa Chanel.
A babá teria confessado à polícia que vendeu o relógio, furtado da residência da vítima, na sexta-feira (1º) para um homem de 65 anos. Este suspeito também foi preso por receptação.
O suspeito foi detido na tarde deste domingo, depois que os policiais fizeram uma armadilha. A polícia pediu para que a babá ligasse para o homem para supostamente vender mais um relógio e que marcasse um encontro, dizendo que estava ocupada e que um sobrinho levaria a encomenda em sua casa.
Chegando ao local, mais de 40 relógios de luxo foram encontrados, além do item roubado do chef Jacquin. O receptador também tinha uma loja, localizada na Galeria do Rock, no centro de São Paulo.
Segundo a Polícia Civil, os relógios importados eram enviados para outros estados pela quadrilha da qual o suspeito fazia parte.
R7