A Pfizer, uma das maiores farmacêuticas do mundo, está sendo acusada de ocultar a eficiência de um medicamento na prevenção, tratamento e retardamento do Alzheimer. A droga, com nome de Enbrel é indicada para pacientes com artrite reumatóide. As informações vieram à tona através do jornal “The Washington Post” no início de junho.
De acordo com o portal Viva Bem, do UOL, o fato aconteceu nos Estados Unidos. No entanto, caso a omissão da informação ocorresse em solo brasileiro, a farmacêutica iria contra a uma regulamentação que obriga as fabricantes a divulgarem os resultados, tanto positivos, quanto negativos.
Em nota, a Pfizer declarou que a escolha de não divulgar os dados “foi determinada por falta de fundamentação científica, ou seja, ausência de estudos mais aprofundados e evidências que comprovem a eficácia do medicamento para o tratamento da doença de Alzheimer”.
Para Jorge Alves Venâncio, médico e coordenador da Comissão Nacional de Ética e Pesquisa, a ação das farmacêuticas na ocultação de informações fazem parte das estratégias de vendas das fabricantes. Isso acontece para manter o monopólio de um medicamento ou para garantir uma reserva de mercado. Elas acabam guardando as informações para usar no futuro, no momento mais adequado
Bahia Notícias