O FBI vai revistar as novas tropas da Guarda Nacional que estão se dirigindo a Washington, capital dos EUA, para a posse de Joe Biden por medo de um ataque interno.
Depois da invasão ao Capitólio no dia 6 de janeiro, agências de segurança do país reforçaram a presença na capital, para impedir novos ataques extremistas e possíveis atentados durante a posse do novo presidente na quarta-feira (20).
Milhares de soldados da Guarda Nacional já estão na cidade desde a invasão, mas pelo menos mais 25 mil militares estão se deslocando para a capital, na cerimônia de posse com o maior número de agentes da história.
Segundo a Associated Press, comandantes da Guarda foram instruídos a prestar atenção em eventuais problemas nas tropas antes da posse. Até agora, nenhum evento atípico foi reportado.
As Forças Armadas nos EUA já fazem uma investigação sobre os militares, para garantir que eles não têm conexão com grupos terroristas desde 2001, após o atentado contra as Torres Gêmeas.
Apesar de ameaças terroristas de grupos de fora serem monitoradas atentamente pelas agências de segurança, ameaças vindo de dentro do país por grupos de ultradireita e supremacia branca ainda não são tratados da mesma forma.
Segundo a mídia americana, a invasão ao Capitólio foi informada dias antes de acontecer, mas isso não foi o suficiente para impedir que apoiadores de Trump entrassem no Senado, confrontassem a polícia do local e interrompessem a sessão de oficialização de Joe Biden. Cinco pessoas morreram durante a invasão.
R7