Em uma semana, o Brasil registrou 39 casos e 30 mortes por febre amarela, de acordo com boletim divulgado pelo Ministério da Saúde na última quarta-feira (2).
O país apresenta o total de 1.257 casos e 394 mortes, considerando o período de julho do ano passado até 2 de maio.
Ao todo, foram notificados 6.565 casos suspeitos, sendo 3.809 já descartados e 1.499 ainda em investigação. As informações são repassadas pelas secretarias estaduais de saúde para o ministério.
Apenas três estados não apresentam suspeita da doença: Alagoas, Sergipe e Roraima, segundo o boletim.
As mortes e casos confirmados nesse período continuam se concentrando em cinco estados: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro Espírito Santo e Distrito Federal, nessa ordem.
Minas Gerais permanece como o estado mais afetado pela febre amarela, com 511 casos e 165 mortes. Em seguida estão São Paulo, com 525 casos e 157 mortes, e Rio de Janeiro, com 214 casos e 70 mortes.
Espírito Santo se mantém com seis casos confirmados e uma morte, e o Distrito Federal, com um caso e uma morte.
O boletim abrange a análise da febre amarela no período de 1º de julho a 30 de junho de cada ano, pois esta é considerada a época de sua sazonalidade, segundo o ministério.
O governo afirma que, nesta sazonalidade, a doença circulou em regiões metropolitanas com maior contingente populacional, em relação ao ano passado, atingindo 35,8 milhões de pessoas que moram, inclusive, em áreas que nunca tiveram recomendação de vacina.
Vacinação será oferecida em todo país
A vacinação contra a febre amarela foi ampliada para todo o território nacional, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde em 20 de março. Estados das regiões Nordeste e Sul, que estão atualmente fora da área de recomendação da vacina, receberão doses plenas como medida preventiva.
A vacinação será realizada de forma gradativa. Na região Sul, deve começar em julho; na região Nordeste, em janeiro de 2019.
Esses estados receberão doses plenas, diferentemente de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, porque, de acordo com protocolo da OMS, se trata de vacinação preventiva e não epidêmica. Esses estados permanecem em campanha de vacinação fracionada sem previsão de término.
Com a ampliação, devem ser vacinadas 77,5 milhões de pessoas em todo o país. O quantitativo corresponde à estimativa atual de pessoas não vacinadas nessas novas áreas, de acordo com o governo.
R7