Com a finalidade de promover interação e complementar o trabalho social com os grupos beneficiados pelas atividades executadas por meio dos serviços de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), a Prefeitura de Camaçari, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Social e Cidadania (Sedes), realizou uma feira para expor os materiais produzidos durante as oficinas executadas ao longo do ano, pelas mulheres assistidas no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Monte Gordo.
A iniciativa aconteceu na terça-feira (17/9), na área externa do Cras, situado à Rua Bom Jesus, próximo ao Mercado Municipal de Monte Gordo. Na oportunidade, foram expostos diversos itens de artesanatos, como panos de prato bordados ou pintados à mão, pesos para porta, garrafinhas, dentre outros objetos decorativos. Houve ainda a exposição de artigos alimentícios, como sequilhos.
Acompanhando a atividade, a titular da Sedes, Reni Oliveira, disse que, “é muito gratificante participar dessas ações, porque estamos divulgando uma parte do trabalho, que é feito diariamente nos Cras, e muitas pessoas não têm conhecimento. Além disso, hoje é um dia muito especial para as assistidas, pois estão tendo a chance e um espaço dedicado para divulgar os produtos que elas aprenderam nas atividades”.
Conforme a coordenadora do Cras, Nayara Lins, 26 mulheres participaram da exposição. “Esse evento é uma forma de apoiar e incentivar essas mulheres a empreender, a ter independência financeira e, sobretudo, a agregar conhecimentos, que podem modificar a realidade de suas vidas”, falou.
Durante a ação, a Secretaria da Saúde (Sesau) vacinou o público participante. As equipes do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), bem como do Centro de Assistência Jurídica e Cidadania (Cajuc), também estiveram presentes e, na oportunidade, tiraram dúvidas e prestaram informações sobre os respectivos serviços.
A moradora da comunidade São Bento, Maria Luiza da Silva, 59 anos, falou da experiência de participar das oficinas. “Eu frequento o Cras há cerca de dois anos, participo das oficinas de artesanato em geral e gosto muito, pois a gente aprende bastante. A exposição é bacana porque é uma oportunidade para divulgar nossos trabalhos para as pessoas”, ressaltou.
A dona de casa Simone Almeida, 39 anos, contou que participou da oficina de sequilhos. “Estou amando, é nota 10! Aprendi muito e quero aprender muito mais. Ainda não estou vendendo, mas tem colegas que já estão pegando encomendas. Participar das oficinas é bom, pois distrai a mente, temos oportunidade de conversar com outras pessoas, trocar experiências e saímos leve”, pontuou.
E para animar ainda mais o evento, o grupo de samba local, Raiz do Passado, se apresentou, marcando o encerramento da exposição.