De acordo com a coordenadora de atividades formativas do FIAC, Rita Aquino, esta edição foi pensada com o intuito de estimular o engajamento político por meio das diferentes linguagens artísticas. “Não é só uma questão de política partidária, mas o entendimento da política de uma forma bastante ampla, desde as micropolíticas com as questões relacionadas ao corpo, as afirmações de gênero, identitárias, até o aspecto macro (político) relacionado a regimes, como nos organizamos na sociedade. A ideia do Fiac foi fomentar a participação como uma possível resposta à nossa forma de se organizar”.
Até este domingo (30), o festival abre espaço de participação por meio de críticas, oficinas e intercâmbios
Com o slogan ‘Meter mão’, a intenção, segundo Rita, é que o festival dialogue com os artistas, espectadores e com a cidade. “São seis dias bastante intensos de programação. Cinco coletivos de crítica de diferentes partes do País estão em Salvador produzindo ações que estimulem o pensamento, a construção de reflexão. Também temos, dentro do Fiac, a 3ª edição do Seminário Internacional de Curadoria e Mediação em Artes Cênicas, numa parceria super importante aqui com o Goethe-Institute”.
Além do Goethe-Institute/ICBA, no Corredor da Vitória, os espetáculos e atividades do Fiac são realizadas em outros espaços culturais da cidade como o Espaço Cultural Barroquinha, no Centro Histórico de Salvador (CHS) onde, neste sábado (29), às 10h, o Grupo de Teatro Hip Hop, de São Paulo, vai realizar a oficina Disco Aula – Uma História da Discotecagem.
Aquino coordena as atividades formadoras do evento, que tem “dias bastante intensos de programação”.
Uma das oficinas que tem arrancado elogios dos participantes é Oficina de Carimbo, do coletivo de artes gráficas Sociedade da Prensa, que usa tinta, lápis, rolo de pintura, papel, entre outros itens, para estimular a criatividade via técnicas simples e de baixo custo de impressão. A fotógrafa Lara Perl participou da oficina na quarta-feira (26) e elogiou a possibilidade de um festival do porte do Fiac “dialogar com outros saberes”. Para ela, a oficina de carimbo é uma forma de “chegar, experimentar, brincar um pouquinho e aprender. Acho incrível esta troca com pessoas que já estão no mercado editorial”.
Festas
A lista completa de atividades, horários e locais está disponível no site do evento , o Fiac tem apoio do Governo do Estado, por meio das secretarias da Fazenda (Sefaz) e de Cultura (Secult). Há também uma programação intensa de festas que acontecem sempre à noite, após os espetáculos, promovidas em parcerias com outras iniciativas culturais de Salvador, como explica a coordenadora Rita Aquino. “Temos um conjunto de artistas e iniciativas não institucionais de promoção de atividades culturais. Estamos levando nossas festas para estes espaços como forma de dar visibilidade, valorizar, reconhecer e colocar as pessoas em contato. Teremos festa na Ocupação Coaty, no Casarão Barabadá, no Espaço do Oliveiras, no Santo Antônio Além do Carmo, e na Casa Preta”.
Alexandre Simões diz que o apoio do FCBA a esse tipo de evento fortalece a produção cultural no estado
O superintendente de promoção cultural da Secult, Alexandre Simões, explicou que, pelo terceiro ano consecutivo, o apoio ao Fiac é via Fundo de Cultura da Bahia (FCBA), mantido pela Sefaz e Secult, por meio da renúncia fiscal (ICMS) de duas empresas, a Oi e a Coelba. “Uma das linhas de apoio é voltada a eventos calendarizados como o Fiac, que, envolve a articulação de diversos agentes de fora do País, inclusive, para o campo da experimentação e a circulação de diversos espetáculos premiados e consagrados. Isso fortalece a produção cultural no nosso estado, mas também renova as discussões e os debates acerca deste campo de produção e experimentação”.
Portugal: “Fiac é a soma de grandes revoluções”.
Na opinião do secretário estadual de Cultura, Jorge Portugal, além de envolver diversas linguagens, o Fiac as atualiza para um público composto por pessoas que nunca tiveram contato com as artes cênicas e também por quem é assíduo frequentador de espetáculos. “Dizia um grande pensador que um pequeno gesto pode ser uma grande revolução. Para mim, o Fiac é a soma de grandes gestos. Portanto, de grandes revoluções”.
De acordo com a coordenadora de atividades formativas do FIAC, Rita Aquino, esta edição foi pensada com o intuito de estimular o engajamento político por meio das diferentes linguagens artísticas. “Não é só uma questão de política partidária, mas o entendimento da política de uma forma bastante ampla, desde as micropolíticas com as questões relacionadas ao corpo, as afirmações de gênero, identitárias, até o aspecto macro (político) relacionado a regimes, como nos organizamos na sociedade. A ideia do Fiac foi fomentar a participação como uma possível resposta à nossa forma de se organizar”.
Até este domingo (30), o festival abre espaço de participação por meio de críticas, oficinas e intercâmbios
Com o slogan ‘Meter mão’, a intenção, segundo Rita, é que o festival dialogue com os artistas, espectadores e com a cidade. “São seis dias bastante intensos de programação. Cinco coletivos de crítica de diferentes partes do País estão em Salvador produzindo ações que estimulem o pensamento, a construção de reflexão. Também temos, dentro do Fiac, a 3ª edição do Seminário Internacional de Curadoria e Mediação em Artes Cênicas, numa parceria super importante aqui com o Goethe-Institute”.
Além do Goethe-Institute/ICBA, no Corredor da Vitória, os espetáculos e atividades do Fiac são realizadas em outros espaços culturais da cidade como o Espaço Cultural Barroquinha, no Centro Histórico de Salvador (CHS) onde, neste sábado (29), às 10h, o Grupo de Teatro Hip Hop, de São Paulo, vai realizar a oficina Disco Aula – Uma História da Discotecagem.
Aquino coordena as atividades formadoras do evento, que tem “dias bastante intensos de programação”.
Uma das oficinas que tem arrancado elogios dos participantes é Oficina de Carimbo, do coletivo de artes gráficas Sociedade da Prensa, que usa tinta, lápis, rolo de pintura, papel, entre outros itens, para estimular a criatividade via técnicas simples e de baixo custo de impressão. A fotógrafa Lara Perl participou da oficina na quarta-feira (26) e elogiou a possibilidade de um festival do porte do Fiac “dialogar com outros saberes”. Para ela, a oficina de carimbo é uma forma de “chegar, experimentar, brincar um pouquinho e aprender. Acho incrível esta troca com pessoas que já estão no mercado editorial”.
Festas
A lista completa de atividades, horários e locais está disponível no site do evento , o Fiac tem apoio do Governo do Estado, por meio das secretarias da Fazenda (Sefaz) e de Cultura (Secult). Há também uma programação intensa de festas que acontecem sempre à noite, após os espetáculos, promovidas em parcerias com outras iniciativas culturais de Salvador, como explica a coordenadora Rita Aquino. “Temos um conjunto de artistas e iniciativas não institucionais de promoção de atividades culturais. Estamos levando nossas festas para estes espaços como forma de dar visibilidade, valorizar, reconhecer e colocar as pessoas em contato. Teremos festa na Ocupação Coaty, no Casarão Barabadá, no Espaço do Oliveiras, no Santo Antônio Além do Carmo, e na Casa Preta”.
Alexandre Simões diz que o apoio do FCBA a esse tipo de evento fortalece a produção cultural no estado
O superintendente de promoção cultural da Secult, Alexandre Simões, explicou que, pelo terceiro ano consecutivo, o apoio ao Fiac é via Fundo de Cultura da Bahia (FCBA), mantido pela Sefaz e Secult, por meio da renúncia fiscal (ICMS) de duas empresas, a Oi e a Coelba. “Uma das linhas de apoio é voltada a eventos calendarizados como o Fiac, que, envolve a articulação de diversos agentes de fora do País, inclusive, para o campo da experimentação e a circulação de diversos espetáculos premiados e consagrados. Isso fortalece a produção cultural no nosso estado, mas também renova as discussões e os debates acerca deste campo de produção e experimentação”.
Portugal: “Fiac é a soma de grandes revoluções”.
Na opinião do secretário estadual de Cultura, Jorge Portugal, além de envolver diversas linguagens, o Fiac as atualiza para um público composto por pessoas que nunca tiveram contato com as artes cênicas e também por quem é assíduo frequentador de espetáculos. “Dizia um grande pensador que um pequeno gesto pode ser uma grande revolução. Para mim, o Fiac é a soma de grandes gestos. Portanto, de grandes revoluções”.