Projeto acontece com patrocínio da Larco Petróleo por meio da Lei de Incentivo à Cultura, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal
O jazz é um estilo musical que sempre se reinventou e mudou a música do mundo. Na Bahia, a obra instrumental é amplificada com suas raízes no samba, no afrobeat e nas influências percussivas. A música será o grande combustível da sexta edição do Festival Salvador Jazz, evento totalmente gratuito e aberto ao público, que, em sua retomada, será realizado nos dias 3 e 4 de dezembro, a partir das 18h, no Largo da Mariquita, localizado no bairro do Rio Vermelho. Se depender da grade musical do festival, não vão faltar opções para curtir o melhor da música instrumental em um verdadeiro intercâmbio cultural.
Em um evento democrático para toda a família, gêneros, idades e raças, no sábado (3), sobe ao palco Jordi Amorim, Panteras Negras, IFÁ e a Orquestra Rumpilezz. O encerramento do festival, no domingo (4), ficará por conta de Hamilton de Holanda, vencedor do Grammy Latino 2022 na categoria de Melhor Álbum Instrumental, Amaro Freitas, Pradarum e Guitarrada das Manas, um duo paraense formado pelas multi instrumentistas femininas, Beá e Renata Beckmann, pioneiras em executar o gênero, comumente tocado por homens e que pela primeira vez, se apresentam em Salvador. O evento também fará uma homenagem ao músico e instrumentista, Letieres Leite, que faria aniversário no dia 8 de dezembro.
Além do jazz, que norteia todo o festival, a trilha musical trará elementos com timbragens eletrônicas, percussão afro-brasileira e muitos outros. Para Fabrício Mota, curador do evento, o jazz se comunica com muita força com a música feita na Bahia.
“Salvador sempre teve uma conexão muito forte com o jazz. Teremos atrações que expandem as referências sonoras jazzísticas com outras linguagens da música negra como Dub, Reggae, Funk, Afrobeat, Ijexá, samba, além da musicalidade ancestral presente das religiões afro-brasileiras. Será uma experiência renovadora de conexão e aprendizado mediada pela arte dos sons”, afirma.
Depois de um hiato de dois anos, por conta da pandemia, o Festival volta a acontecer com patrocínio da Larco, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. A produção é da Maré Produções Culturais, com apoio da Prefeitura de Salvador por meio da Saltur.
”Essa ação fortalece o propósito da Maré em ocupar os espaços públicos com arte e cultura gratuita e acessível para a população. Ao longo de dois dias, promoveremos oito shows e já realizamos dois workshops de formação totalmente gratuitos”, afirma Fernanda Bezerra, diretora geral da Maré.
Para Ana Paula Evangelista, gerente de marketing da Larco Petróleo, fazer parte dessa retomada é muito gratificante. “A Larco está muito orgulhosa de trazer de volta ao presencial o Festival Salvador Jazz. Vamos proporcionar uma experiência diversa, inclusiva e democrática, levando arte e cultura gratuitamente para toda a população através da boa música que tanto eleva a alma. Somos o combustível para ir mais longe. E é esse o nosso propósito, que através de ações como essa, a sociedade possa ir muito mais além”, declara.