Apesar de ser uma doença sem cura, através do acompanhamento adequado os sintomas da Fibromialgia podem ser amenizados
A Fibromialgia é uma doença que atinge cerca de 5% da população mundial e 2,5% da população brasileira. Os sinais mais visíveis de quem possui essa síndrome são: dores generalizadas, espalhadas pelo corpo e articulações, podendo durar meses; fadiga e cansaço durante o dia; diminuição da qualidade do sono; problemas cognitivos e alteração da memória, transformando uma simples tarefa que requer atenção ou concentração em algo difícil de ser executado.
“Por debilitar tanto, a síndrome causa um grande impacto na vida dos pacientes, o que pode acarretar problemas emocionais. A depressão e ansiedade podem aumentar a sensação de dor, a incapacidade e tornar a adesão ao tratamento ainda mais difícil”, explica a psicóloga do Itaigara Memorial Clínica da Dor, Lizandra Oliveira.
Diante desse cenário, a campanha Fevereiro Roxo representa a oportunidade de conscientização da população com o compartilhamento de informações acerca dessa patologia, como as referentes aos sintomas e tratamentos paliativos disponíveis.
“Apesar de ser uma doença incurável, não significa que o portador não possa ter qualidade de vida. Inclusive, se não acompanhado adequadamente, ao longo do tempo, os sintomas se potencializam e interferem na vida social dos pacientes”, alerta a algologista e coordenadora do Itaigara Memorial Clínica da Dor, Dra. Anita Rocha.
QUALIDADE DE VIDA – A atenção e o cuidado de uma equipe multidisciplinar podem fazer toda diferença. O tratamento adequado abrange desde o uso de medicamentos quanto a realização de terapias, como fisioterapia e acupuntura, bem como a prática de hábitos saudáveis com uma alimentação balanceada e a atividade física.
De acordo com a fisioterapeuta do Itaigara Memorial Clínica da Dor, Ana Cássia Baião, fazer exercício é um dos tratamentos mais eficazes: “Combate todos os sintomas da doença, incluindo dor, fadiga e problemas de sono. A atividade física ajuda a manter a massa óssea, melhora o equilíbrio, reduz o estresse e aumenta a força. Fazer exercícios regulares também auxilia no controle de peso, o que é importante para reduzir a dor da fibromialgia”.
Outro ponto importante que também merece atenção é a alimentação. O nutricionista do Itaigara Memorial Clínica da Dor, Leandro Sarmento, ressalta que uma alimentação baseada em alimentos mais naturais e redução de alimentos industrializados e de origem animal, de forma geral, melhora o quadro de dor, além de ajudar na disposição, qualidade do sono, fadiga, cansaço, memória e humor.
Portanto, se você tem um familiar com suspeita de Fibromialgia ou com diagnóstico confirmado, o ideal é buscar ajuda especializada. É possível encontrar um outro caminho que não seja a dor. O Itaigara Memorial Clínica da Dor possui uma equipe multidisciplinar para ajudar os pacientes a reencontrar a qualidade de vida.