Católicos celebraram o Dia de Santa Luzia, nesta sexta-feira (13), com missas e procissão em Salvador. Desde o início desta manhã, os fiéis vão até a Paróquia de Nossa Senhora do Pilar e Santa Luzia, no bairro do Comércio, para fazer pedidos e agradecer.
A primeira missa do dia começou às 6h, seguida de outra às 8h. Haverá missa também às 15h e 17h.
Às 10h, o bispo auxiliar da Arquidiocese de Salvador, Dom Estevam dos Santos Silva Filho, vai presidir a Missa Festiva seguida de procissão com a imagem da Santa pelas principais ruas do Comércio.
Em agradecimento pelos festejos e também em memória dos devotos falecidos, no sábado (14) será celebrada uma missa às 9h, no mesmo local.
História
Nascida em uma família rica e cristã, na cidade de Siracusa, Itália, no ano de 283, Luzia era considerada uma das jovens mais belas do local. Aos cinco anos perdeu o pai e cresceu sob os cuidados da mãe, que sofria de graves hemorragias.
Certo dia, ao peregrinar na cidade de Catânia, Luzia e a mãe acompanharam o Evangelho pregado durante a missa, o qual falava sobre a cura da mulher que padecia de hemorragias. A jovem então pediu ao Senhor que a mãe ficasse curada e foi rezar junto à imagem de Santa Águeda. No mesmo instante, a cura aconteceu.
Ao chegarem à casa onde elas moravam, começaram a distribuir todos os bens aos pobres. Percebendo que Luzia e a mãe eram cristãs, um jovem que vivia no local denunciou-as ao prefeito de Siracusa, que as enviou ao Imperador Diocleciano. Como Luzia se mostrou firme diante da fé que carregava, acabou sofrendo inúmeras crueldades.
Vendo que não seria possível convertê-la, Diocleciano mandou jogá-la numa casa de prostituição, mas ninguém conseguia tirar Luzia do local onde ela se encontrava, porque os pés dela ficaram firmes no chão.
Em seguida, tentaram queimá-la viva, mas as chamas nada fizeram contra ela. Por fim, os soldados arrancaram-lhe os olhos e os entregaram em um prato à jovem. No mesmo instante, na face de Luzia, brotaram outros olhos. Vendo que nada a fazia renegar a fé em Jesus Cristo, mandaram degolar a menina.
G1