Com a inclusão de 241 mil famílias no programa Bolsa Família em outubro, o Governo do Brasil zerou a fila de espera pela quinta vez neste ano. Podem receber o benefício as famílias inseridas no Cadastro Único consideradas extremamente pobres, cuja renda per capita mensal seja de até R$ 85, e pobres, com renda per capita mensal entre R$ 85,01 e R$ 170.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o pagamento dos beneficiários começou nessa quarta-feira (18) e segue até o dia 31 deste mês. Ao todo, serão repassados mais de R$ 2,4 bilhões para 13,5 milhões de famílias. O valor médio do benefício é de R$ 179,37. O dinheiro é repassado mensalmente aos beneficiários, que, em contrapartida, devem cumprir compromissos nas áreas de saúde e educação.
Em relação à educação, os pais ou responsáveis devem ficar atentos para que as crianças e adolescentes com idades entre 6 e 15 tenham, no mínimo, 85% de presença nas aulas. Para quem tem 16 e 17 anos, a frequência mínima exigida é de 75%.
Já na área de saúde, é preciso manter em dia o calendário de vacinação das crianças menores de 7 anos, levá-las ao posto de saúde para que sejam pesadas, medidas e tenham o crescimento monitorado. As gestantes devem fazer o pré-natal.
Em 2016, o governo realizou o maior pente-fino já promovido na história do programa. Famílias que tinham renda superior à informada no Cadastro Único tiveram o benefício cancelado. Dessa forma , foi possível incluir mais pessoas no programa Bolsa Família e zerar a fila de espera.
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