Vitória Medeiros, filha de Geraldo Medeiros Jr., piloto do avião de Marília Mendonça, vai processar a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), por falta de sinalização nas torres de transmissão
“Sobre o processo, só tenho uma coisa para falar por ora. Se tivesse sinalização, tudo poderia ser diferente. E isso vai ser importante também para poder proteger a vida de outras pessoas caso haja uma emergência”, disse Vitória por meio do Instagram.
“A zona de proteção vai até 4 km no raio do aeroporto, e esse fio [de energia atingido pelo avião] estava a 5 km. A Cemig diz que a torre estava fora da zona de proteção. Mas, independentemente disso, como é uma linha que está na reta final do aeródromo e que interfere no tráfego, teria que sinalizar, independentemente da zona de proteção. Quem mexe com eletrecidade e cria risco tem que tomar cuidado com os outros”, disse Ségio Alonso, advogado representante de Vitória, para o Metrópoles, parceiro do BN.
A Cemig, no entanto, disse que a torre está fora da zona de proteção do Aeródromo de Caratinga. “A Cemig esclarece que a Linha de Distribuição atingida pela aeronave prefixo PT-ONJ, no trágico acidente do dia 5 de novembro, está fora da zona de proteção do Aeródromo de Caratinga, nos termos de Portaria específica do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), do Comando da Aeronáutica Brasileiro”, diz nota enviada ao Notícias da TV.
Bahia Notícias