O relato do dançarino, de 72 anos, no Domingão com Huck se conecta ao tema da redação do Enem e reforça o papel essencial da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional na recuperação funcional e na promoção da qualidade de vida das pessoas idosas.
Após enfrentar uma bursite trocantérica bilateral, inflamação nas bursas localizadas na região dos quadris, agravada por tendinite nos glúteos, o artista ficou meses sem conseguir andar. O quadro, que causou dores intensas e perda de mobilidade, é mais comum do que se imagina, especialmente em pessoas acima dos 50 anos ou que realizam movimentos repetitivos.
“Fisioterapia é tudo na vida da gente. A medicina foi importante, a fé me fortaleceu, mas a fisioterapia foi fundamental para que eu pudesse me manter de pé”, declarou Carlinhos, durante o programa, visivelmente emocionado ao voltar a dançar nos bastidores.
O caso do bailarino evidencia o poder da Fisioterapia como ciência essencial à recuperação, atuando de forma integrada e segura. O tratamento fisioterapêutico promove alívio da dor, restauração de movimentos e fortalecimento muscular por meio de recursos como exercícios terapêuticos, alongamentos, técnicas manuais e tecnologias de reabilitação.
Para o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 7ª Região (CREFITO-7), o exemplo de Carlinhos reforça a importância de compreender que a Fisioterapia não se limita à reabilitação após lesões, mas é uma terapia científica que previne agravos, trata disfunções e devolve autonomia.
O relato de Carlinhos é o retrato fiel do que milhares de pessoas vivenciam todos os dias: histórias de dor que se transformam em superação com o apoio da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional. “A Fisioterapia e a Terapia Ocupacional são áreas que salvam vidas, devolvem o prazer de se mover e permitem que as pessoas voltem a viver plenamente. Em muitos casos, elas representam o tratamento central e, em outros, atuam, dentro das suas áreas de especialidades, com recursos que permitem o alcance de resultados eficientes”, destaca Dr. Rodrigo Medina, presidente do CREFITO-7.
Terapia Ocupacional e Fisioterapia: pilares para um envelhecimento saudável
A história de superação de Carlinhos de Jesus ilustra na prática os desafios e as soluções discutidos no Enem sobre o envelhecimento na sociedade brasileira. O alerta ganha ainda mais peso em países que envelhecem rapidamente, como o Brasil, onde o aumento da expectativa de vida amplia a exposição a fatores de risco que comprometem a mobilidade e a independência funcional. Nesse cenário, a Fisioterapia e a Terapia Ocupacional são aliadas indispensáveis para garantir um envelhecimento ativo, saudável e com qualidade de vida.
Enquanto a fisioterapia atua na prevenção e recuperação de disfunções físicas, fortalecendo músculos, articulações e equilíbrio, a terapia ocupacional promove a adaptação das atividades do dia a dia, estimula a autonomia e favorece a participação plena do idoso na sociedade.
Em conjunto, essas profissões asseguram que o envelhecer não seja sinônimo de limitações, mas de continuidade, dignidade e recomeço.