O uso de tecnologias de ponta no desenvolvimento de produtos já é uma realidade da indústria brasileira, especialmente no setor automobilístico. São diversos os benefícios, entre eles itens com qualidade elevada, maior eficiência e diminuição de custos e tempo.
Um ótimo exemplo de inovação é a Ford, empresa pioneira no assunto e que acaba de lançar o Novo EcoSport, que criou o segmento de SUV compacto em 2003 e ocupou a liderança por mais de 10 anos. Agora o utilitário esportivo chega para estabelecer um novo patamar na categoria, sendo referência de design, conforto e segurança, com dirigibilidade superior e oferecendo o melhor conteúdo de tecnologia e conectividade entre os competidores.
Com esse lançamento, a Ford comprovou que a constante busca por inovação sempre esteve em seu DNA. Para atingir qualidade estética e acabamento aprimorado, a montadora não só embarcou tecnologia avançada no veículo, como utilizou soluções revolucionárias em seu desenvolvimento. A fábrica de Camaçari (Bahia), responsável pela fabricação do Novo EcoSport e cujos engenheiros lideraram a concepção do projeto, que ganhou o mundo, utiliza realidade virtual desde 2014.
Denominado Ford immersive Vehicle Environment (Ambiente Imersivo de Veículos da Ford, em livre tradução), compreende sistema imersivo de realidade virtual que aborda os desafios do design automotivo, engenharia e ergonomia. No desenvolvimento do Novo EcoSport, o foco da utilização desse sistema foi na melhoria estética e acabamento do produto.
A partir da criação de um protótipo em realidade virtual, é possível identificar e aperfeiçoar detalhes estéticos e de engenharia, ainda na fase de projeto e sob a perspectiva do consumidor final, de forma rápida, intuitiva e altamente produtiva. Esse sistema também permite a realização de reuniões globais multifuncionais, que possibilitam que profissionais de diferentes partes do mundo partilhem suas observações, avaliando o veículo sob diversasperspectivas e contribuindo para o desenvolvimento global do produto, um dos pilares da Ford.
Para se ter uma ideia, se a realidade virtual não fosse utilizada, uma das possíveis soluções seria a construção de um protótipo físico de materiais alternativos de partes do carro, o que demandaria, ao menos, três semanas, além de um custo elevado, enquanto o protótipo virtual precisa de, no máximo, uma semana para projetar um carro completo, fornecendo a possibilidade de teste de várias alternativas de design e conceitos, o que significa menor tempo de lançamento do produto e melhor qualidade final.