A medida — que vale para jardins de infância, ensino primário e secundário para alunos de até 15 anos — foi uma promessa de Emmanuel Macron ainda durante sua campanha para a presidência do país.
Durante debate no Parlamento, os políticos do partido La République En Marche, de Macron, afirmaram que a proibição de telefones nas escolas significa que agora as crianças têm um “direito de se desconectar” das pressões digitais.
Inicialmente, alguns líderes propuseram estender a proibição a professores e outros funcionários escolares, mas o ministro da Educação francês Jean-Michel Blanquer excluiu essa possibilidade. Blanquer reforçou, entretanto, que a medida proibitiva precisa provocar reflexões sobre o uso de celular pela sociedade, incluindo os adultos.
Os políticos da França estimam que mais de 90% das crianças no país com idades entre 12 e 17 anos possuem um telefone celular. Blanquer sugeriu que, quando a proibição passar a valer, as crianças podem trancar seus telefones em armários ao chegar na escola — da mesma forma que ministros do governo depositam seus celulares em uma caixa antes das reuniões de gabinete.
R7