Ao contrário do caso da soja, a possibilidade de o frango entrar na mesa de negociações de Pequim e Washington não tem causado apreensão no setor avicultor brasileiro. Hoje, o frango americano é proibido na China e há indícios de que a liberação do produto possa ser usada como moeda de troca por Pequim.
O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal, Francisco Turra, afirma que os EUA não têm muito excedente e é um grande consumidor da carne, o que dificultaria a China substituir de modo significativo o produto brasileiro pelo americano. Ele destaca que a demanda chinesa vem crescendo e, portanto, o acordo entre os dois países não é visto como uma ameaça.
O mercado de frangos chinês foi aberto ao Brasil há apenas uma década e, no primeiro bimestre deste ano, passou a ser o maior para o País. A China ficou com 12,5% das exportações brasileiras de frango nesses dois primeiros meses de 2019, enquanto a Arábia Saudita, antes a maior importadora, adquiriu 11,6%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
R7