Funcionários da Ford na Bahia iniciaram mais um protesto, na manhã dessa quarta-feira (13) no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. O ato é contra encerramento das atividades da montadora no Brasil.
Os trabalhadores da fábrica de Camaçari, cidade da região metropolitana de Salvador, estão no estacionamento da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Júlio Bonfim, e outros diretores da entidade foram recebidos pelo presidente da Alba, deputado Nelson Leal, além de outros seis deputados e estaduais e um federal.
No encontro discutida criação de comissão de debutados para acompanhar e buscar soluções para a a saída da fábrica.
Do lado de fora, os manifestantes se revezam em discursos, em cima de um mini trio elétrico.
Na manhã de terça-feira, um protesto já havia sido realizado, em frente a fábrica de Camaçari.
Na ocasião, o presidente do sindicato afirmou que o fechamento da Ford causará a perda de emprego de 12 mil trabalhadores diretos e mais de 60 mil indiretos. No entanto, a Ford alega que serão cinco mil empregos afetados.
“Nós temos um acordo coletivo aqui, em que empresas parceiras de autopeças produzem nas mesmas condições como trabalhador direto Ford. Então só somando essas empresas são oito mil, mais quatro mil trabalhadores de empresas satélites que fornecem diretamente para a Ford”, disse.
“São 12 mil trabalhadores diretos, e para cada trabalhador direto demitido, são cinco trabalhadores indiretos. Estou falando de quase 60 mil trabalhadores indiretos que perdem seus empregos e 12 mil diretos. São 72 mil trabalhadores”, acrescentou.
Raio-X do Ford no Brasil — Foto: G1
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