Faleceu às 16h20 desta terça-feira (17), aos 71 anos, Anselmo Serrat, fundador e diretor do Circo Picolino. Anselmo estava internado no hospital São Rafael, em Salvador, e não resistiu a luta contra um câncer, que tratava há cerca de 1 ano e 4 meses.
Segundo informações da filha de Serrat, Luana Tamaoki, o quadro do diretor piorou este ano.“Uma rede linda de amigos acompanhou junto a gente nos internamentos… Agora na reta final levamos ele para se despedir de Jiquiriçá”, informou. A cidade no interior baiano foi residência do artista circense no últimos 8 anos de vida.
Natural do Rio de Janeiro, Anselmo fundou, em parceria Verônica Tamaoki, a Companhia Tapete Mágico e, em 1985, a Escola Picolino de Artes do Circo. Entre as atividades realizadas pelo projeto estão os trabalhos direcionados a jovens em situação de vulnerabilidade social.
Cidadão baiano, título concedido pela Assembléia Legislativa da Bahia (AL-BA), Serrat também recebeu do Ministério da Cultura a medalha de Ordem do Mérito Cultural. Além de Luana, Anselmo deixa outros três filhos, Iuri, Apoena e Jana, além de quatro netos.
Para o presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro, Anselmo foi “um guerreiro incansável” e “lutador apaixonado das artes, que nos deu um exemplo de vida”.
“Sempre o encontrava sorridente, se movimentando, agindo, construindo, propondo projetos e soluções. Assim deve ser lembrado e homenageado, com o mesmo movimento e entusiasmo para manter sua casa, o Circo Picolino, vivo e cada vez mais pulsante”, completou Guerreiro.
Bahia Notícias