No primeiro trimestre de 2022, houve um crescimento nas quantidades transacionadas de operações de importação. Segundo levantamento da Logcomex, startup que oferece sistemas de big data e automação para o comércio exterior, o valor importado pelo Brasil no primeiro trimestre de 2022 foi de US$ 60,2 bilhões – um crescimento de 13,57% em relação ao mesmo período em 2021, que tinha sido de US$ 53 bilhões.
O Gás Natural Liquefeito (GNL), produto e combustível nas indústrias, veículos pesados e automóveis de passeio, importou 714 milhões no estado, um alvoroço no segmento. “Se analisarmos os principais produtos importados, a oferta de GNL tem como propósito aumentar a capacidade de regaseificação no terminal da Bahia”, comentou Helmuth Hofstatter, CEO da Logcomex. “Essas importações servem para ajudar o Brasil e a América Latina a lidarem com a crise energética. Além disso, vejo o aumento como uma oportunidade de crescimento para o mercado de gás natural”, finaliza.
Seguindo as naftas para petroquímica na lista, os óleos brutos do petróleo, cloreto de potássio e células solares em painéis estão no top cinco da lista de importação do estado. Confira a lista completa abaixo, divulgado pela Logcomex:
- Gás Natural Liquefeito – $ 714.207.155,00
- Naftas para petroquímica – $ 481.100.083,00
- Óleos brutos de petróleo – $ 379.602.448,00
- Cloreto de potássio – $ 81.691.592,28
- Células solares em painéis – $ 70.273.357,00
- Redutores, multiplicadores, caixas de transmissão e variados – $ 49.397.574,10
- Sulfetos de minério de cobre – $ 42.237.034,00
- Trigos (mistura, centeio – exceto semeadura) – $32.229.495,25
- Querosenes – $32.098.676,00
- Partes de outros motores, geradores e variados – $28.417.177,38
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