Segundo o general, a liberdade de expressão vale para todo mundo e faz parte do mundo democrático. O ministro disse também que a imprensa fala muito sobre intervenção militar e que o assunto sequer é debatido pelo governo: “Virá uma geração achando que intervenção militar resolve alguma coisa, virá uma geração deturpada porque não resolve nada. Ninguém tá pensando nisso, nem prevendo golpe”.
Quando perguntado sobre a nota que publicou após a notícia de que o celular de Bolsonaro poderia ser apreendido durante uma investigação, o ministro declarou que é totalmente contrário a isso: “Se nós ficarmos calados, eu que sou responsável pela segurança institucional, parece que estou concordando. Sou absolutamente contra, isso não pode nem ser ventilado. Qual a razão plausível?”, questionou.
General Heleno, no entanto, disse que, na nota, não fez qualquer menção a nomes como do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Celso de Mello, ou do procurador-geral, Augusto Aras. “Foi uma nota genérica, neutra, mas digo que há uma dificuldade de caracterizar o que é fake news. Coloco o problema em si, não falei em Forças Armadas nem intervenção militar. Mas que aquela atitude não se justifica: que a maior autoridade do país tenha o celular apreendido a troco de coisas que não têm o menor sintoma de crime”.
Segundo ele, fake news são publicadas diariamente e não acontece nada, apesar de causar prejuízo ao país. A preocupação agora é contornar a crise vivida no Brasil com a pandemia do novo coronavírus. “Nós queremos que as coisas se normalizem, o país tá vivendo uma crise e devemos caminhar para a solução, não sabemos quais serão as possíveis consequências econômicas, sociais, educacionais”, destacou.
O general Heleno defendeu uma trégua entre os poderes. “Tem que ver os dois lados. Vamos manter o equilíbrio entre os poderes, com bom senso, harmonia, respeito e se limitar às atribuições dos respectivos poderes. É isso que está se pleiteando”, informou.
Ele não quis comentar sobre as recentes reuniões dizendo que são “secretas”, mas explicou que não se sentiu atingido pelo presidente na reunião do dia 22, que se tornou pública após a saída do ministro Sérgio Moro.
“Ele [Bolsonaro] já estava exaltado, me citou como exemplo e distorceram a coisa. Sabia que não tava sendo atingido, cada um tem sua consciência, tô colado com ele todo dia. Foi um exemplo pra explicar que há hierarquia sobre determinadas atitudes”, explicou o ministro.
Ao falar sobre isso, ele indica que Moro não teria respeitado a hierarquia e diz que está se perdendo um tempo enorme com a troca de funcionários de segundo escalão, o que é atribuição do presidente, assim como é direito do ministro sair a hora que ele quiser.
R7
Segundo o general, a liberdade de expressão vale para todo mundo e faz parte do mundo democrático. O ministro disse também que a imprensa fala muito sobre intervenção militar e que o assunto sequer é debatido pelo governo: “Virá uma geração achando que intervenção militar resolve alguma coisa, virá uma geração deturpada porque não resolve nada. Ninguém tá pensando nisso, nem prevendo golpe”.
Quando perguntado sobre a nota que publicou após a notícia de que o celular de Bolsonaro poderia ser apreendido durante uma investigação, o ministro declarou que é totalmente contrário a isso: “Se nós ficarmos calados, eu que sou responsável pela segurança institucional, parece que estou concordando. Sou absolutamente contra, isso não pode nem ser ventilado. Qual a razão plausível?”, questionou.
General Heleno, no entanto, disse que, na nota, não fez qualquer menção a nomes como do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Celso de Mello, ou do procurador-geral, Augusto Aras. “Foi uma nota genérica, neutra, mas digo que há uma dificuldade de caracterizar o que é fake news. Coloco o problema em si, não falei em Forças Armadas nem intervenção militar. Mas que aquela atitude não se justifica: que a maior autoridade do país tenha o celular apreendido a troco de coisas que não têm o menor sintoma de crime”.
Segundo ele, fake news são publicadas diariamente e não acontece nada, apesar de causar prejuízo ao país. A preocupação agora é contornar a crise vivida no Brasil com a pandemia do novo coronavírus. “Nós queremos que as coisas se normalizem, o país tá vivendo uma crise e devemos caminhar para a solução, não sabemos quais serão as possíveis consequências econômicas, sociais, educacionais”, destacou.
O general Heleno defendeu uma trégua entre os poderes. “Tem que ver os dois lados. Vamos manter o equilíbrio entre os poderes, com bom senso, harmonia, respeito e se limitar às atribuições dos respectivos poderes. É isso que está se pleiteando”, informou.
Ele não quis comentar sobre as recentes reuniões dizendo que são “secretas”, mas explicou que não se sentiu atingido pelo presidente na reunião do dia 22, que se tornou pública após a saída do ministro Sérgio Moro.
“Ele [Bolsonaro] já estava exaltado, me citou como exemplo e distorceram a coisa. Sabia que não tava sendo atingido, cada um tem sua consciência, tô colado com ele todo dia. Foi um exemplo pra explicar que há hierarquia sobre determinadas atitudes”, explicou o ministro.
Ao falar sobre isso, ele indica que Moro não teria respeitado a hierarquia e diz que está se perdendo um tempo enorme com a troca de funcionários de segundo escalão, o que é atribuição do presidente, assim como é direito do ministro sair a hora que ele quiser.
R7