O suíço-italiano Gianni Infantino foi reeleito presidente da Fifa. Seu novo mandato vai até 2023, mas ele pode concorrer novamente ao cargo por mais dois pleitos podendo se estender no comando até 2031. Aos 49 anos, ele falou em tolerância zero com a corrupção no discurso para uma plateia de mais de 600 dirigentes de associações nacionais de futebol. A reeleição aconteceu no Congresso da Fifa realizado em Paris.
“Lembrem de quatro anos atrás. De três anos e meio atrás, quando eu fui eleito. Hoje ninguém fala em crise. Ninguém fala em escândalos ou corrupção. Nós deixamos de ser tóxicos, quase criminosos, para sermos o que deveríamos ser: uma organização que se importa com futebol”, afirmou. “Quando eu cheguei aqui, a Fifa tinha US$ 1 bilhão em reservas. Um bom dinheiro. Mas hoje tem US$ 2,7 bilhões. Eu prometi um programa de financiamento para as associações nacionais e falaram que eu era louco. Nós distribuímos dinheiro para vocês, para o futebol. E não em acordos estranhos”, completou.
Infantino prometeu distribuir US$ 1,7 bilhão, o equivalente a R$ 6,5 bilhões, entre as associações nacionais de futebol.
Outra promessa é o aumento do número de participantes da Copa do Mundo. A partir da edição de 2026, o Mundial reunirá 48 seleções ao invés das 32 como acontece desde 1998. Além dessa novidade, será também organizada por três países que serão Estados Unidos, México e Canadá.
Não houve uma votação para a nova escolha por Gianni Infantino. Portanto nunca se saberão exatamente quantos dos 211 votos possíveis ele teria recebido. Uma mudança nas regras estabeleceu que quando o candidato não tiver opositor, basta uma salva de palmas para consagrá-lo vencedor. A sugestão foi justamente do xeque Salman Ibrahim Al-Khalifa, do Bahrein, que perdeu para o suíço-italiano a eleição de 2016.
Bahia Notícias