Gianni Infantino foi reeleito presidente da Fifa nesta quinta-feira (16), durante o Congresso anual da entidade realizado em Kigali, capital de Ruanda. Candidato único, o suíço-italiano foi aclamado pelos representantes das 211 associações nacionais e o novo mandato vai até 2027.
“A todos vocês que me amam… E a todos vocês que me odeiam, eu sei que há alguns, eu amo vocês. Ser presidente da Fifa é uma tarefa incrível. Eu vou continuar servindo à Fifa, servindo ao futebol, a todos os 211 países membros da Fifa”, afirmou.
Infantino ocupa a presidência da Fifa desde 2016 quando foi eleito pela primeira vez para completar o mandato de Joseph Blatter, que renunciou após o Fifagate denuncia o maior escândalo de corrupção da história do esporte.
Para o novo mandato, Infantino disse que pretende desenvolver o futebol e criar mais competições entre clubes e também entre seleções.
“Queremos ter mais competições regionais, entre clubes e entre seleções. Quando eu escuto que existe muito futebol, é provavelmente verdade, mas não em todos os lugares. Certamente não nos lugares onde é preciso”, disse.
Uma das grandes mudanças implementadas por Infantino nestes últimos anos foi a ampliação da Copa do Mundo masculina que passará a ter, a partir da edição de 2026, 48 seleções ao invés de 32. A ideia inicial era ter esse número no Mundial do Catar em 2022, mas a estreia do novo formato será mesmo na disputa nos Estados Unidos, México e Canadá. O projeto de expansão também incluiu a Copa do Mundo feminina. A competição deste ano, sediada na Austrália e Nova Zelândia, terá 32 seleções, oito a mais do que no certame de 2019. Além disso, o Mundial de Clubes também ficará inchado com 32 times e a primeira edição está prevista para 2025.
No campo financeiro, a Fifa registrou uma arrecadação recorde. Nos últimos quatro anos, a entidade faturou US$ 7,5 bilhões, quase R$ 40 bilhões. Com isso, a expectativa é que no próximo ciclo da Copa do Mundo o valor suba para US$ 11 bilhões, cerca de R$ 60 bilhões.
“E isso que não estamos contando com o novo Mundial de Clubes [em 2025], o que deve acrescentar uns US$ 2 bilhões nessa conta”, ressaltou Gianni Infantino.
Bahia Notícias