No empate por 2 a 2 diante do Fortaleza, pela quarta rodada da Copa do Nordeste, o centroavante Gilberto deu passe para o gol de Ramires e, três minutos depois, deixou a marca dele na Arena Castelão.
Ele, ainda que tenha recebido elogios, saiu de campo sem comemorar o desempenho individual.
“Hoje, infelizmente, não tenho motivo para comemorar. Perdi um grande amigo e dedico esse gol para ele”.
Gilberto, ainda assim, comentou o nível de atuação do elenco: “Fico muito feliz em ajudar meu time, fazer gols, e a cada jogo encontrar espaços. Enderson tem me ajudado bastante nisso, dando dicas, e fui feliz por estar bem posicionado hoje”.
Gregore
O camisa 26 falou sobre o que aconteceu na saída do campo.
“Eu senti um desconforto na região posterior da coxa. Vou fazer um exame e saber o que aconteceu”, disse.
Sobre o jogo, assim como seus companheiros, Gregore lamentou o gol sofrido no fim.
“Não poderíamos ter errado daquele jeito. Sabíamos que a bola parada deles era for e levamos o gol”.
Enderson
O resultado não foi satisfatório para torcida, nem para o treinador Enderson Moreira. O comandante, na entrevista coletiva depois do jogo, analisou o que viu do time durante os 90 minutos, após ceder o empate para o Fortaleza, na Arena Castelão, e disse estar triste pelo fato de levar um gol nos últimos minutos do confronto.
O Bahia, que jogou pela Sul-Americana na noite da última quinta-feira, teve apenas um dia de atividade no campo. Este pouco tempo para descansar, e ao mesmo tempo preparar melhor seus atletas, foi citado pelo técnico ao exaltar o poder de dedicação do grupo.
“Não jogamos para nos defender apenas. Como vocês viram, desde o início, nós estávamos aqui para também jogar. Os dois times jogaram. Tenho certeza que, se não veio o triunfo, dedicação e vontade não faltaram aos meus jogadores. Time se empenhou demais. Faltou atenção no fim e já cobrei isso deles para os próximos jogos”, disse.
Enderson explicou cada substituição realizada no jogo. “Eu, no intervalo, como estava perdendo o jogo, coloquei Élber para tornar o time mais agressivo e ter mais profundidade. No caso de Flávio, como Gregore sentiu, foi algo natural da posição. E ao botar Nilton, na terceira mudança, foi para fortalecer o meio de campo e reforçar a bola aérea, onde infelizmente levamos o gol. Acho que controlamos o jogo, com Nilton em campo, até aquele lance de bola parada”.
Outro tema da entrevista coletiva foi a repetição do time que iniciou o jogo pela Sul-Americana, na quinta, e neste domingo contra o Fortaleza.
“Nós avaliamos bastante a situação de cada jogador. Inclusive, para essa viagem, o clube trouxe o fisiologista que se juntou ao nosso preparador físico para tal análise. Todos apresentaram boas condições de atuar hoje”, pontuou.