Enquanto a Volkswagen exibe no Salão do Automóvel de São Paulo a recém lançada versão 1.0 TSI do Golf, com motor turbo de 125 cv de potência, a montadora apresentou hoje (10) na Europa a linha 2017 do hatch médio. O modelo, que é montado no Brasil, ganhou lá fora o primeiro facelift da sétima geração, lançada na Alemanha em 2012 e que chegou aqui no fim de 2013, inicialmente importada da Alemanha.
No mercado europeu, o Golf ganhou novo desenho interno dos faróis, exibindo arranjo diferente das luzes de condução diurna de LEDs, e para-choque redesenhado, com entrada de ar maior na parte inferior e faróis de neblina restilizados.
Na traseira, agora todas as versões vendidas na Europa passam a sair de fábrica com lanternas iluminadas por LEDs – o desenho das lâmpadas também foi modificado. As alterações externas no design incluem, ainda, novas opções de rodas e visual diferente da ponteira do escapamento.
Sob o capô, a maior novidade é a troca do motor 1.4 TSI turbo, que no Brasil é flex e rende até 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque, pelo novo propulsor 1.5 TSI, que lá fora bebe apenas gasolina e rende 152 cv e os mesmos 25,5 kgfm. Já o propulsor 2.0 TSI, que equipa a versão GTI e hoje rende 220 cv na configuração padrão, recebeu 10 cv adicionais.
A transmissão de dupla embreagem DSG, por sua vez, que tem seis marchas nas versões 1.4 TSI europeias, agora conta com sete velocidades para gerenciar o torque do novo motor 1.5.
Por dentro, a principal novidade para o Golf é a oferta, como item opcional ou apenas nas versões mais caras, da tela TFT colorida de alta resolução e 12,3 polegadas que substitui o painel analógico e pode ser configurada. O painel digital já está disponível para outros modelos da Volks, como nos novos Passat e Tiguan.
Não há previsão de chegada das novidades ao Golf fabricado e vendido no Brasil, mas elas não devem estrear por aqui a curto prazo.
uol