Sem lutar desde julho do ano passado, quando perdeu para Daniel Cormier, Anderson Silva ainda tem grandes ambições no UFC mesmo caminhando para o fim da carreira. Com luta marcada para o dia 11 de fevereiro contra o americano Derek Brunson em Nova York (EUA), ele já tem seu nome cogitado para uma possível disputa de cinturão com Michael Bisping caso vença. No entanto, no que depender da preferência do brasileiro, seu adversário ideal será o polêmico irlandês Conor McGregor, campeão dos pesos-leves.
“Eu gostaria de me testar com o Conor porque ele é um artista marcial muito interessante. O jogo em pé dele é muito inteligente. O desafio não é porque ele é o atual campeão. É o desafio do artista marcial. Eu gostaria de ter essa oportunidade, ver como seria esse conjunto de técnicas, tanto dele quanto minha em pé, para ver o que daria. Mas não por lutar por cinturão e, sim, em saber como seria”, declarou durante a coletiva para promover o UFC 208.
Caso esta luta um dia aconteça, Anderson Silva aceita diminuir seu peso para enfentar McGregor:
“Baixar para 80, 81kg eu consigo chegar facilmente”.
Apesar de adotar o discurso de lutar atualmente por amor pelo esporte, Spider não descartou uma luta pelo título com Bisping, o que seria uma revanche do brasileiro:
“Eu estou pronto para lutar, independente de quem seja. Seria perfeito lutar com o Bisping, até porque ficou algo no ar. Se fosse um lugar neutro, seria interessante. Lutando por cinturão ou não, seria interessante”.
Questionado se voltaria a lutar em Londres (ING), terra de Bisping e onde foi derrotado, Anderson descartou:
“Claro que não. Sem dúvida nenhuma, não”.
Anderson Silva planeja mais seis lutas no UFC antes da aposentadoria. Atualmente ele é o número 7 do ranking do UFC. Já seu adversário do 11 de fevereiro, Derek Brunson, é o oitavo.
“Não me importo com esse lance de ranking ou estilo de luta. Eu gosto de lutar e amo fazer isso. Vai ser um nosso desafio e espero trazer esse resultado positivo para o Brasil”, declarou.
uol