O Grande Prêmio da Holanda está de volta ao calendário da Fórmula 1 na temporada de 2020. A prova holandesa será disputada no circuito litorâneo de Zandvoort, no mínimo, pelas próximas três temporadas. A novidade foi confirmada nesta terça-feira (14) e o CEO da categoria, Chase Carey, comentou o retorno do país ao circo da F-1, que estava fora desde 1985.
“Estamos felizes de anunciar que a F1 está voltando para a Holanda, com uma corrida no circuito de Zandvoort. Quando assumimos o comando da F1, dissemos que queríamos corridas em novos locais, mas sempre respeitando as raízes históricas na Europa. Por isso, na próxima temporada teremos uma nova corrida de rua em Hanói, no Vietnã, e o retorno para Zandvoort após um hiato de 35 anos. Recentemente vimos o retorno do interesse pela F1 na Holanda por causa de Max Verstappen. Já vimos o mar laranja em diversas corridas e não tenho dúvidas de que essa será a cor dominante nas arquibancadas de Zandvoort ano que vem”, afirmou.
A ideia de realizar o GP da Holanda ganhou força com a estreia do piloto Max Verstappen na Fórmula 1. Apesar de também ter origem belga, ele corre com a nacionalidade holandesa. Em 2017, Max chegou a fazer demonstrações no circuito de Zandvoort e cravou o recorde extraoficial da pista com 1min19s511, dirigindo uma Red Bull.
O atual traçado de Zandvoort tem 14 curvas e três retas, com um total de 4.307 km de comprimento. A pista recebe corridas de categorias de base nos monopostos, além de disputas de carros de turismo. O circuito recebeu uma etapa de F-1 pela primeira vez em 1952 e foi vencida pelo italiano Alberto Ascari. No total, Zandvoort já recebeu 30 GP’s e além de Ascari outros 19 pilotos ganharam a prova, sendo 12 campeões mundiais. O maior vencedor do circuito é o britânico Jim Clark com quatro. E o último a ganhar nesta pista foi o austríaco Niki Lauda em 1985.
Apesar de anunciar a novidade, a categoria não esclareceu se o GP da Holanda chega para substituir a corrida da Espanha. O circuito de Barcelona é um dos cinco que não tem contrato renovado para a temporada de 2020. Além da pista espanhola, Silverstone, Hockenheim, Monza e México seguem indefinidos para o ano que vem. Sobre a Espanha, vale destacar ainda que a etapa perdeu o apoio do governo, outro fator negativo foi a queda na venda de ingressos após a aposentadoria do espanhol Fernando Alonso, bicampeão mundial.
Com as inclusões das etapas do Vietnã e da Holanda, o Mundial de Fórmula 1 de 2020 pode ter até 23 corridas, caso as pistas pendentes também sejam confirmadas.
Bahia Notícias