Por isso, a retomada pode não ocorrer instantaneamente no dia 15 em algumas cidades, já que a volta do comércio ainda depende da aprovação pos municípios dos novos protocolos de vendas do comércio autorizado a reabrir. Entre outras medidas, as novas regras devem obrigatoriamente restringir o funcionamento das lojas para até 4 horas e 20% da capacidade, com o objetivo de evitar aglomerações.
A abertura de novos comércios nas regiões de São Paulo depende da classificação no Plano São Paulo, da gestão Doria, que propõe acompanhamento quinzenal de regiões do Estado para restringir ou afrouxar as normas de isolamento social de acordo com cinco critérios.
Em relação ao sistema de saúde, os critérios considerados são a taxa de ocupação de leitos de UTI e o número leitos de UTI por 100 mil habitantes. Em relação à evolução da epidemia, observam-se novos casos nos últimos sete dias, novas internações (por covid-19 ou síndrome respiratória aguda-grave nos últimos sete dias) e o número de óbitos por covid-19 nos últimos sete dias.
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A partir do dia 15, os municípios da Grande São Paulo podem tomar caminhos diferentes no combate à pandemia do novo coronavírus. Isso porque a área está divida em cinco microrregiões, para a descentralização das medidas de isolamento social futuros.
Antes classificada na fase 1, vermelha, toda a Grande São Paulo passa para a fase 2, laranja, em que já estava a capital paulista. De acordo com o governo estadual, houve na região metropolitana um avanço na capacidade hospitalar de 40%, com a liberação de 304 novos leitos de UTI e uma ocupação abaixo de 80%.
A nova fase da retomada econômica passa a valer entre os dias 15 e 28 de junho. Será o quinto período de quarentena adotado pelo estado desde o início da pandemia. Neste momento, nenhuma das regiões de São Paulo está acima da fase 3 da pandemia.
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