Palco montado no centro do Largo recebe shows de forró, axé, salsa, merengue, chorinho, MPB, samba e reggae
O Largo do Cruzeiro do São Francisco é palco de shows com talentosos grupos e artistas que atuam na Bahia e que, de segunda a sábado, das 18h às 21h, fazem a vida cultural do Centro Histórico mais alegre e movimentada. Esta semana tem shows de forró, axé, salsa, merengue, chorinho, MPB, samba e reggae. Se apresentam Gel Barbosa, Geovanna Costa, Dinho Reis, Nadjane Souza, Luizito Gutierrez e Gil Félix. Os shows são patrocinados pelos restaurantes Boteco do Pelô, Cuco Bistrô e Odoyá, todos localizados no Largo do Cruzeiro do São Francisco.
Confira a programação dia a dia :
Segunda-feira, dia 16 de janeiro – Forró – Gel Barbosa, um dos melhores sanfoneiros da atualidade, faz temporada de shows no Largo do Cruzeiro do São Francisco, às segundas-feiras, a partir das 18h. Gel Barbosa, que é produtor musical, compositor, cantor, arranjador e sanfoneiro, já acompanhou e gravou com artistas como Zé Calixto, Pinto do Acordeon, Antônio Barros, Cecéu, Elba Ramalho, Xangai, Targino Gondim, Carlos Pitta, Elba Ramalho, Almério, Mariana Aydar e Renato Borghetti. Natural de Serra da Raiz, na Paraíba, Gel Barbosa nasceu numa família de músicos e teve como maior influenciador seu pai Geraldinho, tocador de oito baixos. Em 2013 se mudou definitivamente para Salvador e desde então trilha sua carreira atuando em diversos espaços culturais e também em cidades do interior da Bahia. Considerado um dos melhores sanfoneiros nordestinos da atualidade, fez participação no primeiro CD solo do cantor sueco Thomas Eby, participou do CD Obatalá, onde participaram artistas como Gilberto Gil, Zeca Pagodinho, Alcione, Marisa Monte e Jorge Ben. Hoje Gel Barbosa divide seu tempo também entre gravações e produção musical de diversos gêneros musicais como forró, choro e frevo.
Sábado, dia 17 de janeiro – Samba, ijexá e música regional – Geovanna Costa é uma artista baiana, que acredita na cultura, no empreendedorismo e no autoconhecimento como instrumento de transformação social e individual. Em setembro de 2021 lançou o show inédito “Um Canto Brasileiro”, de samba, ijexá e música regional, que mostra um retrato do Brasil atual em forma de canções, através do olhar da artista. No ano de 2020 produziu e fez a direção artística do show “Geovanna Costa Canta o Mar da Bahia” onde cantou samba, ijexá e frevo no carnaval da Bahia. Nesse mesmo ano desfilou na Sapucaí – RJ com as Ganhadeiras de Itapuã na Escola de Samba Unidos do Viradouro que foi campeã com um enredo com forte tradição cultural, que homenageou mulheres trabalhadoras e fez referências à ancestralidade negra feminina. Recentemente, Geovanna Costa lançou 3 singles e 3 clipes das músicas autorais: Um Samba de Respeito, Conexão e Nobre Coração, essas canções foram lançadas no show que montou e dirigiu chamado: Conexão, que surgiu durante a pandemia como forma de expressar inquietações no difícil momento.
Quarta-feira, dia 18 de janeiro – Samba, Axé, Pop e Rock – Dinho Reis é cantor, compositor e multi-instrumentista e apresenta em seu show um repertório variado com clássicos da música baiana, brasileira e internacional. Canta, por exemplo, sucessos de Gilberto Gil, Jorge Benjor, Olodum, Ivete Sangalo, Bob Marley, Lionel Richie e, Freddy Mercury. Sua apresentação é caracterizada pela alegria, descontração e a interação com o público. Seu repertório eclético passeia por grandes clássicos da música baiana como Faraó, Protesto Olodum, Baianidade Nagô, É d’ Oxum, sem deixar de apresentar releituras do pop rock nacional do Legião Urbana, Capital Inicial, Roupa Nova, Lulu Santos e pelo samba de Zeca Pagodinho, Alcione, Fundo de Quintal e Exaltasamba.
Quinta-feira, dia 19 de janeiro – Afro-Pop – Nadjane Souza – Comointegrante, da Banda Didá, Nadjane Souza aos 16 anos já fazia shows pelo Brasil, Argentina, Uruguai e USA, dividindo palco com artistas como Sandra de Sá, Emílio Santiago e Daniela Mercury. Em 1998, aos 17 anos, foi convidada para cantar na Banda Egrégora´s. Também formada por mulheres, seu talento a tornou voz principal, participando de shows pelo Brasil e Europa, onde se apresentou em países como França, Suíça e Alemanha. No ano 2000, decidiu juntar sua experiência, sonho e determinação para realizar seu primeiro trabalho pessoal, a banda Tribazumm. Como cantora do Olodum, participou de turnês, inúmeros eventos e festivais de música no Brasil e em países como Itália, Argentina, Chile, Uruguai, México, África do Sul, Senegal, Alemanha, Guiana Francesa e EUA. Um dos diferenciais da artista é cantar canções em inglês. A cantora também gravou seu primeiro DVD e teve como produtor musical Elpídio Bastos. Paralelo à sua carreira solo, Nadjane Souza participou de diversos projetos musicais, dentro e fora do Brasil.
Sexta-feira, dia 20 de janeiro – Salsa, Merengue, Cumbia, Rimos Latinos – Luisito Gutiérrez – Cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor musical de gêneros latinos. Interpreta sucessos de artistas de fama internacional com o toque autêntico de cada ritmo, como Salsa, merengue, Reggaeton, bachata, bomba, cumbia, entre outros. Peruano, natural de Trujillo – La Libertad… Luisito reside em Salvador desde 1998. Começou com a música aos cinco anos de idade, influenciado pela família de músicos, e aos 16 gravou seu primeiro CD autoral, chamado “Tropikola – con Mucho Sabor”. Em 2014 gravou um CD promocional, não autoral chamado “Expresso do Ritmo”. Em sua carreira acompanhou outros grupos do mesmo gênero, em épocas diferentes em Salvador, como Tropikola (direção musical, piano e voz), Salsalitro (Ddireção musical, piano e backing vocal), Improviso Latino (piano e backing vocal), além de participações em orquestras de Salsa em São Paulo.
Sábado, dia 21 de janeiro – Reggae – Gil Felix é um artista internacional que tem desenvolvido ao longo de mais de 25 anos de carreira um repertório vasto e eclético, com composições originais e grandes sucessos. Influenciado por artistas como Gilberto Gil, Bob Marley, Luis Gonzaga e Fela Kuti, tem uma trajetória que pode ser conferida nos oitos álbuns que já gravou. A performance de Gil Felix apresenta composições que misturam a cultura regional do Recôncavo com influências da musicalidade africana. No Brasil foi um dos pioneiros da música reggae, tendo múltiplas apresentações em casas de shows e festivais como o Fest’in Bahía e o Femadum, destacando o LP “Galan” de 2004, o qual teve uma especial acolhida em São Paulo. Ele tem sido uma influencia de alguns artistas da Bahia como Magary Lord e Cativeiro. No ano 2000 se estabelece na Suíça, abrindo a carreira dele a novas possibilidades. Participou de grandes festivais internacionais tais como Festival do Montreux (Suíça), Green Festival (Dinamarca), Festival Latino Americano (Itália). A música de Gil é principalmente popular, no entanto ele conseguiu colocar dois sucessos na Europa no circuito da música eletrônica, se mantendo por mais de dois anos entre 2003/2004 no 1° do ranking: “Capoeira” (Drum and Bass) e “Que Alegria” (House).2018/19 ele toca em clubes, bares e festivais na Escandinávia e recentemente lançou Kanga Musa para a cena da dança eletrônica combinando dance music com letras ensinando-nos sobre o impacto africano e latino na história do mundo até agora.Em 2021, Gil Felix lança o álbum Enfim, que representa um novo passo musicalmente com deliciosas influências do jazz no samba reggae, afropop e bossa nova de Gil. O álbum é uma produção internacional com músicos de três continentes e gravado em Estocolmo, Suécia e Salvador da Bahia, Brasil com o conhecido produtor Nestor Madrid como co-produtor.
Serviço:
Segunda-feira – dia 16/01, a partir das 18h – Gel Barbosa
Terça-feira – dia 17/01, a partir das 18h – Geovanna Costa
Quarta-feira – dia 18/01, a partir das 18h – Dinho Reis
Quinta-feira – dia 19/01, a partir das 18h – Nadjane Souza
Sexta-feira – dia 20/01, a partir das 18h – Luisito Gutierrez
Sábado – dia 21/01, a partir das 18h – Gil Félix