O atirador que fez três vítimas e feriu outras nove pessoas, inclusive familiares, em Novo Hamburgo (RS) era esquizofrênico e tinha registro de Colecionador, Atirador e Caçador, para porte de armas (CAC), segundo informações da Polícia Civil e Brigada Militar do Rio Grande do Sul. Ele foi encontrado morto dentro de casa após um tiroteio contra policiais, que tentaram uma negociação, sem sucesso. O homem era caminhoneiro e morava na casa dos pais.
Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 23, a polícia informou que a ação teve início na terça-feira, 22, à noite, quando o pai do atirador ligou para o disque-denúncia pelo telefone 190, dizendo que ele e a esposa estavam sendo agredidos pelo filho. Na residência estavam o atirador, o pai, a mãe, o irmão e a cunhada dele. Segundo a polícia, o pai e o atirador sofriam de esquizofrenia, e as brigas familiares eram frequentes.
Entenda o caso
Um homem, 45 anos, matou a tiros o pai, o irmão e um policial militar na cidade de Novo Hamburgo (RS), região metropolitana de Porto Alegre, na madrugada desta quarta-feira (23).
Ao todo, nove pessoas ficaram feridas em meio ao tiroteio, incluindo policiais militares, um guarda municipal e parentes do atirador. Nas primeiras horas da manhã, a Brigada Militar do Rio Grande do Sul entrou na casa onde o atirador estava e encontrou o homem morto.
“Segundo informações preliminares, um desentendimento familiar teria desencadeado a ocorrência”, informou a brigada militar em seu perfil na rede social X. Pelo Instagram, a corporação confirmou a morte do soldado Everton Kirsch, 31 anos, do 3º Batalhão da Polícia Militar, durante o cerco ao local.
“O militar restou ferido fatalmente durante o cumprimento do dever, arriscando a própria vida pela segurança e proteção do povo gaúcho”.
Entenda
Em coletiva de imprensa, a brigada militar informou que, na noite de terça-feira (22), o pai do atirador entrou em contato com o Disque 190 relatando maus tratos por parte do filho.
Uma guarnição foi despachada para o endereço e, pouco tempo depois, o atirador iniciou os disparos – contra a própria família e contra os policiais que atendiam a ocorrência.
Outras viaturas foram deslocadas para o local. O atirador permaneceu todo o tempo dentro da residência.
No início da manhã, depois de a brigada militar verificar que o homem estava caído no interior da casa, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) fez uma varredura no local e autorizou o acesso de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) à residência. Neste momento, a morte do atirador foi constatada.
A brigada militar ainda não confirma a origem do disparo que matou o atirador e aguarda o trabalho de perícia.
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul assumiu o caso e deve investigar.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do estado, o homem não tinha antecedentes criminais e possuía registro de armas.
Informações da Agência Brasil e Terra