Policiais militares da equipe do Baep (Batalhão de Ações Especiais da Polícia) prenderam em flagrante um homem suspeito de matar uma pessoa na madrugada desta segunda-feira (21), no bairro Campo Belo, em Campinas (99km de São Paulo). De acordo com um dos policiais que acompanhou a prisão, o crime ocorreu com requintes de crueldade.
Segundo a Polícia Militar, por volta das 10h30 da manhã desta segunda, no bairro Jardim Marisa, um homem correu para dentro de um estabelecimento comercial tentando se esconder. Ao perceber a ação, os policiais abordaram o suspeito, que estaria se comunicando de forma “desconexa”.
“Nada de ilícito foi encontrado, mas ele apresentava informações desconexas”, explicou um soldado que participou da ocorrência. “Fora do estabelecimento, em via pública, ele disse que matou um indivíduo na madrugada.” Segundo a versão que teria sido dada pelo suspeito à polícia, o crime teria ocorrido em um bar.
No estabelecimento, os policiais militares dizem ter econtrado garrafas de vidro e um corpo com uma perfuração no coração. A vítima, uma transexual, segundo o soldado, teve o coração arrancado pelo suspeito. Relatos apontam que, durante uma relação sexual, eles teriam tido um desentendimento. O suspeito diz que teria recebeido um chamado divino para matá-lo.
Ele teria agredido a vítima e arrancado o órgão com uma garrafa quebrada. Segundo o soldado, havia um buraco na altura do peito. O suspeito teria também roubado a quantia de R$ 250 e pertences da vítima. De acordo com a polícia, o crime teria ocorrido entre às 4h30 e 4h50 da manhã da segunda-feira.
Após ter matado o transexual, o suspeito teria ainda guardado seu coração em um guarda-roupas em sua casa. O órgão estava dentro de uma caixa. O suspeito acompanhou os policiais até sua residência, onde o coração foi encontrado. O homem está preso na 2ª Seccional de Campinas.
Ainda de acordo com a polícia militar, a perícia está no local. O homem não tem antecedentes criminais. A PM informou que o boletim de ocorrência será registrado na 2ª Seccional de Campinas como latrocínio.
R7