Só 3 dos 417 municípios da Bahia possuem casas-abrigo para mulheres vítimas de violência e ameaça de morte. Isso é o que indica os dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) com o tema política para mulheres divulgados hoje (25). O estudo, tocado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2018, aponta que o estado tem o segundo menor percentual de unidades do tipo (0,7%), ficando, inclusive, abaixo do nacional – que é de apenas 2,4%.
Na Bahia, as três casas-abrigo existentes em 2018 – localizadas em Itacaré, Salvador e Feira de Santana – informaram ter capacidade para abrigar mensalmente um total de 50 mulheres e 10 crianças.
Nestes locais, os serviços mais oferecidos eram atendimento psicológico (individual e coletivo), atendimento jurídico e médico, além de encaminhamento para programas de emprego e geração de renda. Nenhuma casa-abrigo do estado, no entanto, oferecia creche para os filhos das mulheres abrigadas.