Com mais de 250 mil entregadores ativos, o iFood entende que é fundamental a criação de soluções que deem mais segurança e bem-estar para os profissionais que escolheram atuar pela plataforma. Dentre as iniciativas, destaca-se a Central de Apoio Jurídico e Psicológico, que fornece assistência jurídica e psicológica para entregadores vítimas de discriminação. Atento às necessidades dos entregadores e visando estender esse atendimento para outros tipos de agressão, o iFood ampliará, a partir de novembro, as regras de elegibilidade e passará a atender também os casos de agressão física, ameaça, assédio, abuso e/ou violência sexual. Desde o lançamento da Central, em junho deste ano, foram feitos mais de 20 atendimentos. “Acreditamos que esse número tende a aumentar já que constatamos, por meio de pesquisa, que há uma subnotificação. Queremos estimular os entregadores a denunciar e a procurar a Central”, afirma Johnny Borges, diretor de Impacto Social do iFood. A pesquisa realizada em setembro, com mais de 2 mil entregadores de todo o Brasil, revela que 20% afirmam ter passado por alguma situação de discriminação em 2023, mas apenas 17% reportou o ocorrido. Com o objetivo de transformar essa realidade, o próximo passo do iFood é estimular que os entregadores reportem os casos e utilizem a Central para dar o encaminhamento jurídico cabível a cada caso. Para isso, além de intensificar a divulgação do canal com esse público, o iFood, em conjunto com as Black Sisters in Law, vão atuar em três frentes com o objetivo de promover um ambiente cada vez mais saudável e respeitoso no setor: Capacitar: disponibilizar uma trilha educacional com um treinamento disponível para todos os entregadores cadastrados na plataforma abordando letramento racial, contextos discriminatórios e como agir em abordagens policiais. Conscientizar: criar e divulgar uma cartilha para esclarecer o papel de cada agente – entregadores, estabelecimentos e clientes – no ecossistema, abordando os direitos e deveres de cada um. Mapear: reunir dados estratégicos – como locais com maior incidência de casos e principais queixas dos entregadores para atuar com mais precisão na conscientização e prevenção com o objetivo de minimizar as ocorrências. “Hoje, sabemos que as principais queixas dos entregadores são referentes ao racismo e ao preconceito em relação à atividade desenvolvida. Mas acreditamos que quanto mais informações tivermos sobre esses conflitos, sejam dados demográficos, geográficos e sobre os gatilhos, melhor será a nossa atuação em prevenção e em iniciativas dirigidas e cirúrgicas”, afirma Dione Assis, fundadora da Black Sisters in Law, rede de advogadas negras parceira do iFood na iniciativa. Passo a passo do atendimentoÉ importante destacar que o iFood conta com um canal de denúncia dentro do aplicativo para Entregadores por meio do qual é possível reportar o incidente sofrido. Para fazer a denúncia, basta entrar no menu do aplicativo iFood para Entregadores e clicar na opção “Alerta de casos graves”. “É fundamental que o entregador faça a denúncia através do canal correto, que é o de casos graves, isso agiliza o atendimento e garante que o entregador terá a assistência necessária de forma ágil e eficiente”, reforça Johnny. Após reportado, o time de Segurança entra em contato com o entregador para realizar o acolhimento e entender melhor o ocorrido. É neste momento que o time checa a elegibilidade do caso do entregador e oferece as assistências disponíveis na Central de Apoio Jurídico e Psicológico. As assistências são totalmente gratuitas e o entregador pode optar se tem interesse só pela assistência jurídica ou só pela assistência psicológica ou por ambas. Caso aceite, o iFood solicita autorização para compartilhar o número de telefone do entregador com as Black Sisters e uma sister entra em contato para realizar a triagem e direcionar o entregador para a advogada responsável e/ou para a psicóloga. (Regras de elegibilidade) |