Pelo menos 31 pessoas morreram no leste da Índia e outras 20 foram hospitalizadas em estado grave depois de supostamente beberem bebidas adulteradas e vendidas sem autorização, disseram autoridades nesta quinta-feira (15).
As vítimas eram de três aldeias do distrito de Saran, no estado de Bihar, onde é proibido fabricar, vender e consumir bebidas alcoólicas.
Segundo informações da agência de notícias Associated Press:
- Mortes aconteceram entre terça e quarta-feira.
- A venda e o consumo de álcool foram proibidos no estado de Bihar em 2016.
- Vários dos 20 hospitalizados perderam a visão, disse o policial Santosh Kumar. (leia mais abaixo)
- Oposição pediu liberação das vendas e indenização para famílias das vítimas
Nitish Kumar, a autoridade eleita de mais alto escalão do estado e membro do partido socialista Janata Dal, rejeitou seus pedidos, dizendo que a proibição “não era meu desejo pessoal, mas sim uma resposta às vozes das mulheres no estado”.
Três pessoas foram detidas para interrogatório por supostamente vender álcool adulterado na região, disse ele. O distrito de Saran fica a quase 60 quilômetros ao norte de Patna, capital do estado de Bihar.
As mortes por álcool produzido ilegalmente são comuns na Índia, onde a aguardente é barata e muitas vezes misturada com produtos químicos como pesticidas para torná-la mais potente.
O álcool ilegal também se tornou uma indústria altamente lucrativa no país, onde os contrabandistas não pagam impostos e vendem grandes quantidades do produto aos pobres a preços baixos.
G1