Além de encerrar um longo período de recessão, o ano passado também marcou melhores condições para que as famílias voltassem a consumir, fator que foi importante para marcar o avanço de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2017. A queda da inflação, os juros menores e os incentivos ao consumo foram esforços fundamentais.
Nesse contexto, as pessoas voltaram a ter acesso mais fácil a empréstimos com a queda dos juros, e conseguiram manter o rendimento dos seus salários. Somando isso à liberação de R$ 44 bilhões das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a despesa das famílias cresceu 1% em 2017.
Parece pouco, mas é a primeira vez que a despesa com consumo cresce em dois anos. Esse aumento da demanda interna por produtos e serviços teve como resultado a retomada do comércio brasileiro. Ele cresceu 1,8% em 2017, o melhor desempenho para o setor em quatro anos.
Por que isso importa?
Isso importa porque quanto mais as famílias consomem, mais cresce o Produto Interno Bruto (PIB), que nada mais é que a soma de todos os produtos e serviços produzidos no Brasil em determinado período de tempo.
O consumo está ligado a duas coisas: a renda do indivíduo e a taxa de juros. Como a economia entrou em um ciclo sustentável, de juros baixos e inflação baixa – que mantém o poder de compra das famílias – o consumo melhorou e, portanto, ajudou no avanço do PIB.
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