O Índice Geral de Preços–Disponibilidade Interna (IGP-DI) fechou abril em 0,93%, alta de 0,37 ponto percentual em relação a março. Assim, o IGP-DI acumula variação de 2,24% nos primeiros quatro meses do ano.
O índice foi divulgado hoje (8), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Com o resultado de abril, o IGP-DI dos últimos doze meses é de 2,97%. Em abril do ano passado, o índice havia fechado com deflação (inflação negativa) de 1,24%.
O resultado de abril, segundo a FGV, reflete avanço de preços em todos os três de seus subíndices, com destaque para o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que tem peso de 60% na composição do IGP-DI, e avançou 0,49 ponto percentual, ao passar de 0,77% em março para 1,26% em abril.
Dos grupos, apenas o item Bens Finais fechou em queda, indo de 0,76% de março para 0,21% em abril. O índice do grupo Bens Intermediários subiu 2% em abril, contra 0,85% no mês anterior, enquanto o das Matérias-Primas Brutas passou de 0,68% para 1,68% de março para abril.
Variação
Com peso de 30% na composição do IGP-DI, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,34% em abril, ante 0,17% no mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição para o avanço da taxa do IPC partiu do grupo Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,42% para 1,12%).
Também apresentaram avanço em suas taxas de variação os grupos Alimentação (-0,02% para 0,29%), Educação, Leitura e Recreação (-0,09% para 0,12%), Comunicação (-0,09% para 0,07%), Despesas Diversas (0,05% para 0,13%) e Vestuário (0,57% para 0,60%).
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) (peso de 10%) registrou alta de 0,29% em abril, contra 0,24% de março. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços ficou em 0,31%. No mês anterior, havia subido 0,50%. O índice que representa o custo da Mão de Obra teve variação de 0,27%, ante 0,03% no mês anterior.
Agência Brasil